Carolina Ferraz surpreendeu ao contar que estava grávida aos 46 anos, em 2014. A atriz, que também é mãe de Valentina, de 20 anos, já contou que mantém o corpo magro com auxílio de pilates, balé e ioga, apesar de atribuir a boa forma à genética. Agora, apenas três meses após dar à luz sua filha caçula, Anna Izabel, ela afirma que está recuperando a silhueta de antes e não entendeu os comentários acerca de sua idade.
"Acho que as pessoas abordam muito a questão da idade quando, na verdade, a minha gravidez foi ótima. Passei superbem, tive um parto tranquilo, minha filha nasceu ótima, estou emagrecendo direitinho. Então, as pessoas têm que se libertar um pouco da questão da idade. Se for para se espelhar nisso de uma maneira positiva e que isso sirva de inspiração mesmo para outras mulheres, ótimo. Eu me sinto superjovem, bem, a vida está ótima, o cabelo nunca esteve tão bem (risos). Porque é uma injeção de rejuvenescimento, você fica com o metabolismo superbom", disse Carolina à coluna Sonia Racy, do jornal "Estadão".
Apesar de sempre ter o corpo magrinho, a atriz contou que não faz muitas restrições alimentares. Ela mostra um pouco da paixão por cozinha no programa "Receitas de Carolina", do GNT, que estreou em setembro. "Eu cozinho o que eu gosto de comer. É muito engraçado, eu não tenho nenhuma vertente, eu não sou naturalista, eu não sou vegana, eu não sou junkie, eu não sou nada. Eu sou uma dona de casa que gosta de cozinhar. Tanto que eu me posiciono sempre como cozinheira. Porque realmente eu não sou chef. Mesmo assim, o programa é um sucesso. As pessoas me escrevem. O programa é a segunda maior audiência do canal. Fiquei muito surpresa quando me informaram isso", vibrou.
Carolina se prepara para viver transex em filme: 'Maior desafio'
Além do programa de culinária, Carolina volta a trabalhar em breve, em uma novela em novembro e na produção do filme "A Glória e a Graça", no qual também vai atuar, interpretando uma transexual. A preparação para a personagem foi extensa, já que ela leu o roteiro e comprou os direitos do longa há dez anos.
"A pesquisa que eu fiz foi há uns sete, oito anos atrás. Cheguei a entrevistar 62 travestis em São Paulo e no Rio, cheguei a sair uma vez à noite com uma delas, elas me vestiram, me montaram, me maquiaram. Foram superqueridas. Ninguém avisou a ninguém que estavam saindo com uma atriz, para não interferir", contou.
"Acredito que houve uma mudança desde a época em que comecei a me envolver com o projeto para os dias de hoje. No próprio gênero, entre as transexuais. Elas estão muito mais naturais e muito menos produzidas. Nem sempre é aquela coisa estereotipada, de pessoas inteiras montadas", opinou, citando uma transexual que vem fazendo sucesso no mundo todo. "Todas são quase como a Caitlyn Jenner, atualmente. Que é superfeminina, os cabelos são lisos, pouca maquiagem, tem uma roupa moderna. Hoje em dia eu acho que a própria pesquisa está muito mais complexa. Por essas razões, acho que esse trabalho é o maior desafio que eu tenho na minha história recente como atriz", afirmou.
(Por Caroline Moliari)