Carol Nakamura se prepara para um novo desafio na carreira. Após 12 anos como assistente de palco do "Domingão do Faustão", ela vai estrear como atriz na próxima novela das seis, "Sol Nascente" . Em seu primeiro papel, a bailarina será Hiromi e viverá um romance com o personagem de Henri Castelli.
"Tudo indica que minha personagem se envolverá com o Ralf, papel do Henri Castelli. Tem uma paquera entre eles. Não teria problemas em fazer cenas mais quentes, mas as novelas das seis costumam ser mais tranquilas. Tudo é um grande desafio para mim e, independentemente de ser cena romântica ou não, estou querendo fazer, estou completamente disponível para a personagem, me dedicando bastante", disse Carol ao colunista Bruno Astuto, da revista "Época".
Namorando há pouco mais de um ano com o jogador de futebol Aislan Lottici, Carol garante que o atleta do Vasco não tem ciúmes de suas cenas. "Ele é meu parceiro e me apoia muito em tudo. Está tudo tão incrível na minha vida que estou até com medo", brincou.
Nakamura pediu para fazer teste para novela: 'Vontade e determinação não me faltam'
Antes de conquistar o papel de Hiromi, Carol passou por três testes, que ela mesma pediu pra fazer. "Soube que a novela teria um núcleo oriental, entrei em contato com a produtora de elenco, me ofereci para fazer um teste. Primeiro fiz um de improvisação, depois um teste com texto e em seguida um terceiro, com diálogos, contracenando mesmo. Não fiquei nervosa, o que tiver de ser, será. Quando a produtora soube, me ligou à meia-noite para contar. Estava no carro, quando vi que era ela, já comecei a gritar, me emocionar. Sabia que, para ela estar ligando àquela hora, eu tinha passado", contou Carol, que não teme críticas por sua atuação.
"Não entendo muito como as pessoas raciocinam, mas acredito que somos capazes de fazer mais de uma coisa. Há atores e atrizes que começaram como modelo. A Grazi Massafera saiu de um reality show. Acredito na evolução, que você possa fazer diversas coisas com amor, vontade e dedicação. E, conforme você vai fazendo, estudando, vai se aprimorando", opinou Nakamura.
"Trabalhei em programa ao vivo por 12 anos, com um apresentador rápido, inteligente, surpreendente. Não há margem de erro em programa ao vivo, e isso me deu uma base bacana. Sempre acreditei que, quando saísse dali, tudo o que viesse a fazer seria mais simples. Mas ainda estou experimentando ser atriz, me testando, e o que posso garantir é que vontade e determinação não me faltam", afirmou.
Carol fala com carinho de Faustão e relembra saia justa com Neymar
Entre as funções de bailarina e assistente de palco, Nakamura comentou sua passagem pelo dominical. "A grande oportunidade da minha vida, profissionalmente falando, me foi dada pelo 'Domingão do Faustão'. Tenho muito orgulho de ter ficado tanto tempo ali. Aprendi muita coisa e posso dizer que hoje não me surpreendo mais com a televisão em si, já sei na prática como esse universo funciona. O fato de ter ficado no programa me deu essa experiência, essa parte de, digamos, ser artista, vamos colocar assim", pontuou.
Ela também falou com carinho do apresentador. "Foi o Faustão quem me deu isso e só tenho a agradecer. Ali foi minha segunda casa e, em vários momentos, foi a primeira, pois passava mais tempo lá do que com minha família. Faustão sempre será um exemplo para mim, tanto no lado profissional quanto no pessoal".
Quando atuou como assistente de palco, colhendo perguntas e comentários da plateia, ela passou por algumas situações embaraçosas, como quando Neymar esteve no programa. "Plateia é sempre imprevisível, não é? Lembro que, certa vez, numa entrevista com o Neymar, uma fã quis fazer uma pergunta. Eu quis saber antes o que ela ia perguntar, para dar uma filtrada. Ela me disse que queria perguntar se ele se achava metrossexual. Como o programa é popular, sugeri a ela dizer 'muito vaidoso', em vez de metrossexual. Aí na hora, a menina, uma adolescente, soltou: 'Neymar, o que você acha das pessoas te acharem frutinha?'. Foi uma gargalhada só. Ele não entendeu nada, e eu fiquei roxa de vergonha. Já passei por várias situações assim, é preciso assumir o erro, se divertir... Às vezes, corrigir pode ser pior. Foi divertido, todo mundo percebeu que ela estava nervosa na hora", relembrou.
(Por Caroline Moliari)