Carla Diaz será a protagonista do longa "A Menina que Matou os Pais", previsto para o primeiro semestre de 2020: nele, a atriz irá interpretar Suzane Von Richthofen, estudante de direito que, há 17 anos, ajudou no assassinato dos pais. Em entrevista ao Purepeople, a atriz - de férias da TV desde a novela "Espelho da Vida", na qual viveu a espevitada Gigi - conta que passou para o filme após teste. "Eu soube que eles já estavam testando várias atrizes desde o ano passado", afirma Carla. No longa, ela contracenará com Leonardo Bittencourt, escalado para interpretar Daniel Cravinhos, namorado de Suzane e assassino dos pais da estudante.
Em sua preparação para o teste, ela reviu entrevistas e procurou conhecer cada detalhe dos trejeitos da criminosa: "Por ter sido um caso de grande repercussão, tive muito acesso a informação pela internet. Procurei como fontes sites de notícias que fazem um trabalho jornalístico sério, que cobriram o caso na época. Não tive muito tempo para me preparar, apenas três dias, que foram bem intensos. Estudei o jeito que ela falava, olhava... Agora a preparação do filme vai bem além", conta Carla, cuja preparação para o longa - com direção de Maurício Eça e roteiro da criminóloga e escritora Ilana Casoy e do escritor Raphael Montes - será com a coach Larissa Bracher.
Com 28 anos hoje, Carla tinha apenas 11 anos quando o crime repercutiu. "Lembro que foi um caso que chocou o Brasil pela gravidade dele. Lembro que todos os jornais e canais só falavam sobre o crime e o seu desenrolar. Essa é a maior lembrança que eu tenho. Mas agora, revendo todas as notícias, muitas perguntas ficaram na minha cabeça. E acredito que muitos brasileiros têm mil perguntas sobre o caso. É difícil encontrar um motivo para o ato deles", afirmou a jovem, um dos destaques da trama "A Força do Querer" como Carine, na qual viveu cenas enérgicas com Juliana Paes.
Com sucessos de público, como a trama teen "Rebelde" e "Chiquititas", em seu currículo, a artista vê o novo projeto como um dos mais audaciosos em sua carreira. "Como atriz, tem sido um trabalho muito intenso e desafiador. Em cena, não posso deixar os meus julgamentos expostos. Preciso me distanciar deles no momento em que o diretor falar "gravando". E isso não é fácil. Tenho estudado muito", afirma Carla. Seguida por mais de 2 milhões de internautas, ela viu seu nome se tornar um dos assuntos mais comentados nas redes. "Já imaginava que teria uma grande repercussão, justamente por ser um projeto sobre um caso emblemático, que foi real e muito estarrecedor. Ao mesmo tempo, tenho recebido muitas mensagens positivas, de pessoas que gostam do meu trabalho. Só tenho que agradecer pelo carinho", celebra a Carla.
(Por Marilise Gomes)