Bruna Linzmeyer viajou com a namorada, Priscila Visman, para a parada LBGT+ local, a Pride Nova York, realizada neste domingo (24). O evento americano acontece no mesmo mês da parada em São Paulo, que contou show de Anitta e Pabllo Vittar , uma vez que junho é conhecido internacionalmente como o mês do Orgulho LGBT. "Me arrepia cruzar olhares com as fanchas nesses dias que rondam a parada LGBTQIA+ aqui em Nova York. Me alegra encontrar as fanchas sempre, em qualquer lugar", afirmou a atriz,
Além da namorada, a jovem - alvo de ataque homofóbico após assumir o relacionamento - viajou com outros artistas brasileiros, como Gaby Amarantos, Bela Gil e Thammy Miranda . E, no texto, destacou a importância da identificação com os demais integrantes do evento. "A troca de sorrisos, um 'tamo junta' no olhar, a sensação de pertencimento que dá coragem, amor, esperança. Ver a comunidade LGBTQ+ na rua, pertencendo, dançando, celebrando nossas vidas é muito, muito bonito. E mais bonito ainda é ver tudo isso com essa trupe da foto - que honra estar entre vocês. Que fod* ver junto e caminhar junto", comemorou a catarinense, destaque na pré-estreia do longa "Circo Místico" em Cannes.
Em entrevista recente, Bruna destacou a importância de se posicionar sobre sua sexualidade. "Já ouvi de algumas mulheres, meninas, que conseguiram conversar com os pais a partir de alguma declaração que eu fiz. E também da representatividade, né, quantas mulheres lésbicas famosas na mídia? Isso é muito importante. Eu fico pensando quais eram as referências que eu tinha. Quase nenhuma. É importante a gente falar e é tão normal. Por que a gente trata como se não fosse?", questionou a atriz, que não se incomoda com os comentários maldosos na web. "Nunca foi uma opção não falar. Eu sou lésbica e é isso. Eu não poderia não falar porque é a minha vida. É o que eu sou. E ao mesmo tempo eu fui descobrindo a importância de falar sobre isso, de ser lésbica e como isso é um ato político. De como a partir disso, a gente gera discursos. Eu, obviamente, não me encaixo só nessa caixinha. A minha existência é muito maior do que ser uma mulher lésbica", completou.
(Por Marilise Gomes)