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Após matéria exibida no "Fantástico", da TV Globo, sobre uma profissional que foi presa por utilizar uma suposta toxina botulínica fabricada em Israel, chamada de Israderm, cuja comercialização, fabricação e propaganda são proibidas no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma onda de preocupação vem rondando pacientes.
O dermatologista Matheus Arantes, especialista em procedimentos estéticos, explica que há formas de saber se um produto é ou não regulamentado pela Anvisa. "O paciente pode questionar o profissional sobre o produto e pedir explicações", diz o médico.
Arantes conta que, quando se trata de toxina botulínica, os melhores produtos têm preço mais elevado. Portanto, se um procedimento estético estiver muito mais barato em relação à concorrência, é preciso desconfiar: "Não procure por preço. Os melhores produtos em doses corretas nunca custarão barato. Não é possível fazer grandes promoções".
Matheus aconselha a fugir de "esmolas". Segundo ele, os produtos são geralmente importados e, considerando o preço elevado do dólar, não há como serem baratos. Outro ponto é a técnica. Profissionais fazem inúmeros cursos e especializações, muitos no exterior, portanto, a mão de obra do profissional tem valor agregado elevado.
"Nada que é bom vem de graça ou custa pouco, especialmente, em áreas tão tecnológicas quanto a dermatologia", afirma o médico.
Outra dica é observar o comportamento de quem oferece o tratamento. Ao notar muita insistência para fazer um procedimento, deve soar o alerta. Afinal, pela ética profissional, o paciente não deve ser pressionado.
As consequências da aplicação de uma substância não autorizada para o organismo podem ser irreversíveis, destaca o especialista. Podem ocorrer gangrena, úlceras, deformidades e necrose do tecido.
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