No último dia 25 de dezembro, a NFL entregou uma tradição que vai além do futebol: um grande show no intervalo da partida de Natal. Este ano, o palco foi de Beyoncé, que trouxe toda a potência de seu álbum mais recente, "Cowboy Carter".
A apresentação contou com participações especiais de Post Malone, Shaboozey e até Blue Ivy - que foi prestigiada pela mãe e pelo pai, Jay-Z, em evento passado - gerando uma audiência massiva: mais de 27 milhões de espectadores nos Estados Unidos acompanharam a performance pela Netflix.
Porém, nem tudo foi glamour. Um gesto da diva pop, que perdeu 27 kg após gravidez, durante a música "Texas Hold ‘Em" transformou o entusiasmo em controvérsia. Beyoncé encerrou sua performance com um gesto de arma de dedo feito com a mão esquerda, um ato que é proibido pela liga de futebol americano e que, quando realizado por jogadores, resulta em penalidades e multas.
A reação foi imediata e intensa. Redes sociais, especialmente o X (antigo Twitter), foram inundadas de críticas. "A @NFL vai multar @Beyoncé por armas de dedo?!", questionou um internauta. "Quantos jogadores foram multados por isso?", rebateu outro. A indignação não foi apenas sobre o gesto em si, mas também sobre a aparente incoerência nas regras aplicadas a artistas e jogadores.
Fãs mais engajados da liga lembraram casos recentes em que atletas foram penalizados por gestos semelhantes. "Xavier recebeu uma penalidade de 15 jardas por levantar sua camisa fingindo que tinha uma arma no cinto, mas Beyoncé pode fingir que está atirando no intervalo?", escreveu um espectador indignado. Outro apontou: "Ela também trouxe uma bandeira com 'BANG'. Façam isso fazer sentido". Vixi...
Apesar da polêmica, o impacto cultural da apresentação é inegável. O álbum "Cowboy Carter" tem sido amplamente elogiado, e a performance no intervalo é vista como um marco na carreira de Beyoncé, envolvida em teorias da conspiração sobre P. Diddy. Contudo, a questão permanece: por que regras tão rígidas para jogadores parecem ser flexibilizadas quando se trata de superestrelas da música?
A NFL, conhecida por aplicar penalidades severas a seus atletas, ainda não comentou oficialmente sobre o ocorrido. Beyoncé, por sua vez, manteve o silêncio. Polêmicas à parte, o gesto de arma imaginária deixou uma marca real na história dos intervalos da NFL.