Meghan Markle ganhou os holofotes na manhã desta segunda-feira (27) depois de a Clarence House confirmar seu noivado com o príncipe Harry. Com planos de casamento para a primavera de 2018, a norte-americana de 36 anos já é conhecida pelo grande público por seu trabalho como a advogada Rachel na série "Suits". No elenco desde 2011, a artista deve deixar o seriado, atualmente em sua sétima temporada, após oficializar a união para morar com o marido em Londres, na Inglaterra.
Esse não é o primeiro casamento de Meghan. Ela foi casada por dois anos com o produtor de cinema Trevor Engelson. Os dois se conheceram em 2004 e ficaram noivos em 2010. No ano seguinte, eles subiram ao altar em um hotel luxuoso na Jamaica, em uma festa para 100 convidados. Separada de Trevor desde 2013, Meghan chegou a temer que fotos suas nadando nua com o antigo companheiro fossem expostas na internet.
Formada em Comunicação pela universidade americana de Northwestern, em Illinois, Meghan é engajada com causas sociais. Por três anos, a atriz manteve um blog de estilo de vida, chamado The Tig, dedicado a assuntos femininos. Em uma das postagens, a artista afirmou que "nunca quis ser uma mulher que almoça; sempre quis ser uma mulher que trabalha". Ela também é engajada com campanhas em prol de igualdade de gênero. Meghan é embaixadora da ONG de ajuda humanitária World Vision e porta-voz das Nações Unidas para igualdade de direito das mulheres. Ela já viajou a Ruanda, na África, para ajudar uma organização que luta para melhorar condições de acesso a água potável.
Filha do diretor de fotografia Thomas Markle e da assistente social e instrutora de ioga Doria Ragland, que possui origem afro-americana, Meghan sofreu racismo no passado. Inclusive, na época em que o namoro com Príncipe Harry, aprovado pela família real e pelo Príncipe William, foi anunciado. Para a revista "Elle", a atriz garantiu que possui orgulho de sua descendência: "Minha herança miscigenada, por um lado, já me colocou em uma zona cinzenta no que diz respeito à maneira como eu me identifico. Mas por outro, ter um pé em cada lado dessa cerca me fez abraçar isso. Para dizer quem eu sou e de onde vim. Para expressar meu orgulho de ser uma mulher miscigenada forte e confiante".
(Por Tatiana Mariano)