Nascida em família de artistas, Antonia Morais agradece aos pais toda a liberdade que teve durante sua criação. Depois de lançar um filme com a mãe, a filha de Glória Pires e Orlando Morais está a todo vapor na carreira musical e fala com tranquilidade sobre temas polêmicos. Em conversa com o colunista Bruno Astuto, Antonia comentou abertamente sobre a foto em que postou nas redes sociais incentivando a liberação do consumo da maconha.
"Meus pais sempre foram muito liberais. Sempre tive muita liberdade para me expressar, dar minhas opiniões, me vestir da forma que quisesse. Mas também sempre fui muito bem orientada e não julgada. Não existe falso moralismo na minha casa. Sou a favor da liberdade de expressão, sem que isso vire um rótulo vazio. Sou a favor do livre arbítrio e sou a favor de cada um saber o que faz da própria vida", disse.
Artista fala das comparações com os pais: 'Já me importei mais com isso'
A jovem de 23 anos contou ainda que nunca tentou fugir do DNA artístico da família. "Sempre soube que eu não teria para onde fugir. A arte é um universo muito vasto e tem muitas possibilidades. Ainda quero explorar muito esse universo", pontuou, acrescentando que seus pais tiveram fundamental importância: "Meus pais sempre me incentivaram a ser exatamente quem eu sou, seguir meu coração, fazer o que me faz feliz e não ter medo".
Antonia se espelha ainda na irmã, a atriz Cleo Pires . Ela afirma que atualmente lida bem com a pressão e comparação das pessoas em relação ao clã familiar. "Já me importei mais com isso, hoje em dia não tanto. Acho que no fim das contas, não faz diferença. Essa 'pressão' não vai interferir no que eu quero e no que vou fazer. Cada pessoa tem um caminho, uma vontade. Não acho saudável manter isso em mente".
'Vejo mais como um ritual religioso do que como um show', disse
No começo do ano Antonia lançou seu segundo clipe e agora se prepara para subir nos palcos. Ela revela que não consegue expressar o tamanho do significado da música na sua vida. "Gosto de todos os ritmos, o que me faz gostar de uma música é a sensação que ela me traz. A música para mim é uma religião, é um combustível, é um vicio. E me dá super poderes".
"Gosto de analisar as pessoas que estão me assistindo e como elas reagem a cada coisa que eu faço. Eu não tenho medo, eu escolhi isso pra mim. Me entrego 100% e me preparo arduamente. Não só tecnicamente, como também espiritualmente. Vejo mais como um ritual religioso do que como um show", completou.
(Por Naiara Sobral)