Após admitir que sofre na carreira musical por ser mulher, Anitta falou sobre a igualdade de gêneros em entrevista ao canal "RMS". Com as músicas que falam do empoderamento feminino, a cantora – que está no país para promover sua nova música, 'Indecente' –, disse que se considera feminista. "Algumas vezes, quando damos entrevistas, nem sempre conseguimos expressar exatamente o que pensamos. Algumas vezes, alguém interpreta errado. Eu sou feminista, sim. Mas o feminismo é o feminismo, que é toda a igualdade entre homens e mulheres. Para exaltar a mulher não precisa rebaixar os homens. Podemos ser todos incríveis", declarou.
Além de ter vivido preconceito por causa do estilo, Anitta disse ainda que precisou romper barreiras. "Eu achava que não, que nada tinha a ver como isso, mas como a mulher parece que tem seguir uma fórmula certa de ser mulher, se você não segue, se dá mal. Mas eu não gosto de seguir fórmulas. Gosto de ser da maneira que quero, que me faz feliz. Tento passar para meu público que você não precisa fazer tudo que esperam", afirmou a brasileira, que reservou 2018 para parcerias em português.
Destaque na imprensa internacional, Anitta comentou repercussão de "Vai Malandra", quando questionada se era importante se mostrar natural, e assumiu os procedimentos estéticos com muita naturalidade. "Já mudei muito. Minha cara não era assim. Eu tinha um nariz gigantes, mudei, tirei aquele nariz fora, mudei toda cara. Mas para tirar a celulite, tem que fazer dieta e não quero fazer dieta, quero comer. E se tenho celulite, não tenho que ter vergonha de meu corpo, tenho que ser feliz. Sigo sendo feliz com o que tenho", destacou artista, chamada de "rainha do pop brasileiro" pelo site "El Universo". A carioca lembrou também as críticas que recebeu por causa do diretor do clipe Terry Richardson, acusado de abuso: "Quando o escolhi para trabalharmos juntos eu não sabia da história. Depois que descobri já era tarde para cancelar o trabalho. E se tivesse acontecido algo ruim, eu não deixaria jamais que acontecesse. Eu estou do lado das mulheres".
(Por Patrícia Dias)