Deslanchando na carreira internacional, Anitta agora está por Nova York depois de dias agitados de trabalho na Colômbia. Nesta segunda-feira (3), a cantora participou de uma live show e entrevista para a revista "Billboard" e ostentou para a ocasião um look grifado da grife Louis Vuitton. A bordo de um cropped canelado branco e blazer preto, a artista completou a produção com uma calça pijama da marca francesa avaliada em R$ 7,3 mil na loja online.
Segundo descrição da Louis Vuitton, a peça é inspirada pelo amor do designer de moda Nicolas Ghesquière e da diretora criativa da revista American "Vogue" pelos animas de estimação. "Esta calça de pijama impressa reinterpreta de brincadeira o icônico Monograma da casa. Criados a partir de sarja de seda fluida, eles são impressos com motivo de Catogram da temporada com desenhos de animais projetados por Grace Coddington. Os cordões com dicas de tela Monogram adicionam um toque extra de assinatura", explica a marca.
Em recente entrevista ao programa "3ª Voz", do portal "La Tercera", Anitta recordou o período de eleições no Brasil e explicou o motivo de ter evitado falar sobre o assunto nas redes sociais, ferramenta na qual diminuiu com as brincadeiras. "Em meu país a situação está muito difícil, porque todos se posicionaram muito fortemente nos extremos. Como se fossem água e vinho. E você precisa escolher um lado, decidir de que lado está, porque as pessoas te cobram. Como cantora, eu antes não colocava minha opinião política em nada. Coloquei pela primeira vez nesse ano, nessa situação... Eu acho que quando você tem uma carreira grande, quando te colocam em um lugar acima, as pessoas sempre vão te perguntar e te pressionar até o fim", disse.
No ar com o documentário "Vai, Anitta" e com sonho de parceria com o rapper Drake, a artista disse se preocupar com o que opina. "Eu tinha medo de influenciar, como artista... o que aconteceu no Brasil é que ocorreu uma onda de colocações sociais, de posições a respeito da sociedade. Eu, como uma artista, que representa a diferença, as minorias, não posso incentivar o público a pensar que ter pensamentos que vão contra a sociedade seja algo a ser estimulado. Estou sempre cantando para a comunidade LGBT, então eu não posso estimular o pensamento de que é correto ter preconceitos com algo assim. Não é possível agradar a todos. Às vezes é preciso colocar o que sente no seu coração", completou.
(Por Rahabe Barros)