Angélica, após lembrar acidente de avião com a família, há um ano, contou que recorreu à meditação para lidar com os traumas depois do ocorrido. "O pânico nada mais é do que você perder o controle da respiração, e a meditação encaixou novamente a minha respiração. Eu estava numa ansiedade, numa coisa esquisita, e por isso comecei a respirar errado. Mas percebi o quanto tudo isso nascia na minha cabeça, e o quanto eu consigo dominar a minha cabeça, e não deixar ela me dominar. Nós somos uma coisa só, não existe isso de a cabeça estar maluca e o corpo estar são", disse à revista "Trip".
A apresentadora, mãe de Benício, de 9 anos recém-completados, Joaquim, de 11, e Eva, de 4, também avaliou as mudanças desde que sobreviveu à queda da aeronave. "Somos todos essencialmente iguais. Lidar com essa sede de poder, com o ego, é um negócio muito difícil; é um trabalho pra mim, pra você, pra qualquer um. Quem não gosta de ser elogiada? Quem não gosta de se ver linda numa foto? É humano, é normal, mas você tem que ter a consciência de que isso é só isso e de que não é real. A real é outra coisa", declarou ela, destacando um momento de felicidade:
"A real pra mim é minha família, são os bichos aqui em casa, meus amigos, é deitar a cabeça no travesseiro feliz porque consegui meditar, buscar meus filhos na escola, trabalhei um pouquinho, falei com um amigo ou outro, isso é bom pra mim. Tem gente que busca a bolsa Chanel, ou casar com homem rico para ter bolsa Chanel. Isso, para ela, parece a felicidade. Mas a gente sabe que é mentira", comentou a loira, em boa forma aos 42 anos.
Questionada sobre o que lhe dá prazer hoje, a mulher de Luciano Huck, com quem celebrou 12 anos de casada, foi direta: "Sinto um enorme prazer em conseguir controlar a minha mente, é um negócio inacreditável. O mundo de hoje é muito difícil porque a internet que a gente ama é justamente o oposto da meditação, ela te afasta muito de você se você não souber usar com moderação. A gente vai botando informação para dentro e se você não limpar a cabeça uma hora vai explodir".
(Por Patrícia Dias)