Luciano Huck e Angélica prestigiaram Carolina Dieckmann no Shopping Fashion Mall, Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite deste segunda-feira (3). O casal conferiu o espetáculo "Karolkê", cuja produção é de Léo Fuchs e a direção musical de Pretinho da Serrinha. Carolina lançou sua carreira como cantora e faz releitura de sucessos de diversos gêneros da música popular. Mesmo de luto após a morte da mãe, a artista dividiu o palco com Feyjão e arrancou aplausos de Fernanda Souza, Lulu Santos, Cláudia Jimenez e o jogador Rafinha do Flamengo, por quem foi presenteada com uma camisa do time. "Só a arte me dá forças para está aqui. Vocês sabem, muito bem do que estou falando. Obrigado pelo carinho e a força", agradeceu. Ao lado da amiga, Angélica soltou a voz e animou o público com "Vou de Táxi".
Em meados de agosto, Carolina participou do "Conversa com Bial" e comentou o episódio da vida real que entrou para história da Justiça brasileira. Em 2012, hackers invadiram o computador da atriz e divulgaram na internet fotos íntimas. O caso ganhou manchetes nos noticiários nacionais. A Lei Brasileira 12.737/2012, sancionada em 30 de novembro do mesmo ano, alterou o Código Penal Brasileiro e tipificou os chamados "delitos ou crimes informáticos". Tornou-se conhecida como "Lei Carolina Dieckmann". "Tenho muito orgulho disso", declarou.
Carolina relatou que conversou com os filhos, Davi e José, sobre o caso. A atriz lembrou que a primeira pessoa em quem pensou quando o episódio aconteceu foi o primogênito. Segundo Carolina, ela ligou para a mulher que trabalhava em sua casa e pediu para que desligasse a internet para que o jovem, que tinha 13 anos na época, não visse nada a respeito do caso. Depois disso, a artista conversou com o rapaz: "Ele falou: 'mamãe, mas o seu trabalho não é tirar foto?'. Eu falei: 'é, filho, mas essas fotos a mamãe não tirou para o trabalho. As pessoas roubaram'. Ele não entendeu na época, né? Não tem como entender".
Casada com Tiago Worcman, para quem dedicou foto sexy, Carolina afirmou que, mesmo com a importância da lei, não beneficiada por ela. "Quando eu fui no julgamento final de tudo, o juiz abriu dizendo assim: 'Carolina, você sabe que você tem uma lei e sabe que não vai se beneficiar dela, porque o crime foi antes, então, você não poder usar.' Aí eu falei: 'tudo bem!'", recordou a artista, orgulhosa de ter conseguido incriminar os culpados por crime virtual.
(Por Patrícia Dias)