Ana Furtado se emocionou no "É de Casa" neste sábado (6). Após uma matéria sobre voluntários que fazem trabalho de recreação com pacientes infantis de câncer durante a pandemia do novo coronavírus, a apresentadora destacou importância da doação de sangue para quem luta contra a doença, como ela mesma lutou. "Não tenho nem palavras. Fiquei bastante emocionada. Eu conheço muito bem essa doença e sei como ela é. É desafiadora. É muito importante que a gente tenha apoio, da nossa família, dos nossos médicos, e o apoio do voluntário. É essencial", afirmou.
Na sequência, Ana Furtado comentou o trabalho beneficente. "Há muitos anos eu faço trabalho aqui no Rio de Janeiro no Inca, Instituto Nacional de Câncer, e eu me dedico ao centro de pediatria. Essas crianças são lindas, e que tem uma esperança de viver um futuro maravilhoso, elas sonham. Quero agradecer a todos os voluntários que se dedicam a quem precisa, e nesse caso específico aos pacientes oncológicos. É um trabalho muito bonito, essencial, fundamental. Desculpa eu ter me emocionado, mas realmente é impossível não se emocionar", falou.
Em sua rede social, Ana Furtado já falou sobre a importância do carinho de familiares, amigos e fãs na batalha contra o câncer. "É preciso consciência de que a cura é possível. De que, por mais árdua que seja essa batalha, você pode sair dela vencedor ou vencedora. Com fé, com força e com o amor daqueles que amamos (e isso inclui nós mesmos), superamos os mais difíceis desafios. A fé e o afeto podem nos fortalecer de maneira extraordinária", disse a mulher do diretor de TV Boninho.
Ana passou pelos tratamentos de quimioterapia e radioterapia. "Para quem vive o câncer, como paciente ou pessoa próxima, é preciso compreender e também ter consciência de que virão dias de dor, choro, medo. E tudo bem. Faz parte do processo. É humano, fortalece. Os dias de luz, coragem, felicidade, superação também vêm. Mas, independentemente do dia, busque vivê-lo intensamente. Busque contemplar a vida como ela merece ser contemplada. Apreciar cada detalhe. Ressignificar sua existência e valorizá-la. Porque nessa vida (a única que temos!) nenhum medo pode ser maior que a nossa alegria e vontade de viver", destacou a mãe de Isabella, que completou 13 anos em maio.
(Por Patrícia Dias)