Alice Wegmann está no ar como a Maria da supersérie "Onde Nascem os Fortes" e tem protagonizado cenas intensas. Na trama de George Moura e Sérgio Goldenberg, a personagem já sofreu uma tentativa de estupro e foi baleada em uma perseguição. Em conversa com o Purepeople, a artista conta que a carga dramática da obra a levou para o hospital: "É um momento muito importante para mim. Foi um momento de olhar para trás, ver tudo que já realizei aqui, ter chego devagar. Estou na minha oitava novela e a Maria foi uma personagem que exigiu muito de mim. Fiquei internada duas vezes enquanto estava no sertão. Peguei dengue e tive uma estafa".
Segundo Alice, o ritmo de Maria foi um agravante para a internação: "Um dos meus melhores amigos brincou dizendo que essas doenças tinham sido pouco por conta da intensidade das as cenas. Em nenhum momento ela relaxa. É tudo muito o tempo todo. Foram sete meses nesse 'pega para capar' gravando". Apesar de considerar o papel um divisor de águas, a atriz afirma que ainda tem muito a realizar: "Acho que ainda falta muito. Enxergo o futuro como uma coisa que quero me surpreender comigo mesma. Ser atriz e poder descobrir muitas coisas dentro de mim. A Maria é uma parte dela e quero ver até onde posso ir".
A atriz, alvo de comentários machistas na web, dispensa o uso de dublê na série: "A única cena que teve dublê foi a primeira cena da série que tem uma GoPro na bicicleta. O resto eu fiz todas". A artista ainda conta que passou por uns "perrengues" nas gravações: "Teve uma cena que estava correndo com o Gabriel (Leone) e entrou um espinho gigantesco no meu pé e continuei meio mancando, subi na moto e saímos. Quando fui tirar, eu me assustei com o tamanho do espinho e é isso mesmo. É uma coisa frequente lá e passamos muito perrengue. Na cena do estupro, fiquei toda marcada na hora e foi no dia do meu aniversário. Tinha muita poeira, não conseguia enxergar o caminhão na minha frente e quase fui atropelada. Tiveram várias coisas que passamos. Tudo valeu a pena".
(Com apuração de Patrick Monteiro e texto por Tatiana Mariano)