Alec Baldwin falou pela primeira vez sobre a morte acidental da diretora Halyna Hutchins, vítima de um disparo acidental feito pelo ator durante as gravações do filme "Rust"– ele não sabia que a arma estava carregada –, em 21 de outubro, no Novo México.
"Não tenho permissão de fazer nenhum comentário porque é uma investigação em andamento. Fui orientado pelo xerife de Santa Fé a não responder nenhuma pergunta", explicou para a "Fox News".
"Eu não posso responder nenhuma questão porque é uma investigação em andamento sobre uma mulher que morreu. Ela era minha amiga! Éramos uma equipe muito, muito bem treinada filmando um filme juntos, e então esse evento horrível aconteceu", disse.
"No dia que cheguei em Santa Fé, a levei para jantar. Éramos uma equipe muito, muito bem treinada gravando um filme juntos, e então esse evento horrível aconteceu", afirmou para um grupo de fotógrafos, segundo o "TMZ".
Alec também falou do impacto da morte da diretora na sua família. "Ele [o marido de Hutchins] está em choque, ele tem um filho de nove anos. Estamos em contato constante com ele porque estamos muito preocupados com sua família e seu filho. Como eu disse, estamos ansiosos esperando que a polícia nos diga o que sua investigação revelou", comentou.
Para Baldwin, o tiro acidental pode ser classificado como um evento raríssimo nas produções. "De vez em quando ocorrem acidentes em sets de filmagem, mas nada como isso. Este é um episódio em um trilhão. É um evento em um trilhão", afirmou o americano.
Alec, porém, é favor de um limite para a utilização de armas de fogo em filmagens. "Mas veja quantas balas foram disparadas em filmes e programas de TV nos últimos 75 anos. Estes são os EUA. Quantas armas foram disparadas em filmes e em séries antes? Quantas, bilhões nos últimos 75 anos? E quase tudo sem incidentes", observou.
"Só que quando acontece algo errado, horrível e catastrófico, algumas novas medidas precisam ser tomadas. Pistolas de borracha, armas de plástico, nada real - nenhum armamento real no set. Mas isso não cabe a mim decidir", opinou.
"Não sou um especialista na área, portanto, seja o que for que as outras pessoas decidam, temos que ter a melhor maneira de fazer em termos de proteção da segurança das pessoas em sets de filmagem, sou totalmente a favor e cooperarei com isso de todas as maneiras que puder", completou.