Um dos muitos escândalos envolvendo o ex-jogador do Flamengo Adriano Imperador parece estar perto do fim. Em audiência na tarde desta terça-feira (11) no 9º Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, ficou acordado que o atleta terá de pagar R$ 110 mil no caso da jovem Adriene Cyrilo Pinto, de 21 anos, que levou um tiro na mão esquerda quando estava no carro dele - um BMW - em dezembro de 2011.
Segundo informações do jornal carioca "Extra", Adriano aceitou fazer um acordo com os advogados de Adriene e terá 48 horas de prazo para pagar R$ 60 mil para a jovem, a título de danos morais e físicos, e R$ 50 mil para o Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, onde ela se tratou do ferimento. As dívidas com o centro médico chegavam a mais do que o dobro desse número, mas os advogados da empresa aceitaram diminuir o valor.
O jogador foi denunciado por lesão corporal culposa pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro no dia 14 de novembro deste ano pelo tiro que atingiu Adriene. A bala acertou a mão esquerda da mulher, dentro do carro do jogador, depois que os dois deixaram a casa de show Barra Music acompanhados de outras três mulheres e do policial militar aposentado Julio Cesar Barros, que dirigia o carro e era dono da pistola, calibre 40, de onde partiu o disparo.
Segundo o MP, Adriano e o ex-PM foram imprudentes e negligentes, já que sabiam que havia uma arma de fogo dentro da BMW e deveriam ter evitado que algo acontecesse com as quatro mulheres presentes no carro, mas criaram o risco de lesão corporal, manuseando a arma. O jogador teria entregue a arma nas mãos de Adriene, que teria manejado a arma e a entregue de volta ao atacante. Neste momento, o tiro foi disparado, atingindo a mão esquerda de Adriene.