Adriano Imperador viveu seus dias de glória no futebol brasileiro e internacional. Porém, a carreira brilhante do ex-jogador também teve seus momentos de polêmica. Na série documental homônima da Paramount+, o atleta mostra seu lado mais vulnerável e revisita traumas do passado que, até então, nunca tinham sido abordados nem em entrevistas.
Reservado, Adriano cutuca feridas e polêmicas de sua carreira. Quando ex-jogava pela Inter de Milão, na Itália, o jogador chegou a ganhar 7 milhões de euros por ano. "Mas, a que custo?" ele questiona no trailer do documentário.
A produção tem estreia prevista para o dia 21 de julho. Para assinantes do Amazon Prime Video, é possível assistir grátis em período de teste por 7 dias. Confira aqui mais detalhes!
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Em três episódios, a produção tenta humanizar o atleta que, até hoje, seis anos após parar de jogar futebol, acumula uma legião de fãs. Além disso, a série também mostra o impacto que a morte do pai, em 2004, dias depois de vencer a Copa América, teve na vida de Adriano, que vivia o auge da carreira.
"Ao falar sobre minha vida na série, o que mais senti saudade foi da minha infância. Foi muito boa e poder reviver outra vez foi muito importante. E poder relembrar meu pai, ver ele de novo, foi muito bom. Parecia que ainda estava vivo", explicou o jogador em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (19).
Em 2010, Adriano teve que depor algumas vezes após aparecer em fotos ao lado de homens armados na Vila Cruzeiro, favela da Zona Norte do Rio. Apesar das polêmicas, o ex-jogador não mostra arrependimento.
"Não me arrependo de nada. Porque foi uma coisa que eu quis fazer. O que aconteceu foi o que eu quis fazer, então não tem porque eu ficar me culpando pelo que aconteceu", disse.
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Após se aposentar, Adriano retornou à Vila Cruzeiro -lugar que é seu refúgio até hoje- para relembrar as raízes. "Fui incompreendido na época. As pessoas não aceitavam que eu tomasse essa decisão [se aposentar]. Voltei à favela porque queria botar meus pés no chão. sair da onde eu sai, precisava dar uma recuada na minha vida para retornar", disse.
Sem conseguir ganhar nenhuma Copa pela Seleção, Adriano faz suas apostas para a Copa do Mundo Catar 2022 (veja algumas curiosidades aqui). "Vai dar Brasil, claro", brincou o ex-jogador, que também diz nomes que podem ser os futuros centroavantes do Brasil.
"Hulk, Gabigol, vai depender muito da forma que a Seleção vai jogar. O Neymar também é um bom nome, mas ele joga mais fora da área", analisou.