Adélia, ex-participante do "BBB16", comentou os ataques racistas que sofreu, durante participação no "Encontro com Fátima Bernardes" desta segunda-feira (4). Dias atrás, a advogada criticou Munik, finalista do reality, por uma declaração classificada por ela como "descabida e nojenta". "Quando eu saí do programa, as pessoas me alertaram porque tinham uns ataques bem pesados. Me chamaram de 'macaca'", lembrou a ex-sister.
"A pessoa se esconde atrás da tela do computador e acha que está protegida", opinou Adélia, que pretende diminuir o silicone do bumbum. Em seguida, a advogada lembrou que quando anônima não se via alvo de ataques racistas. "Isso pra mim era um universo meio que distante. Senti na pele quando me tornei uma pessoa pública... Era um ódio... O preconceito ficou claro. O que incomoda foi a injúria, o preconceito. E isso ficou muito claro", acrescentou ela, acusada de ser caloteira por um ex-namorado.
Adélia disse ainda acreditar que os ataques partiram por ela ser "negra, bem resolvida e uma pessoa de sucesso". "Cheguei a pensar: 'Deus, o que está acontecendo?' Achei que alguém estava ganhando para entrar na página e me ofender", completou lembrando ter tido o apoio da mãe. "Ela sempre me disse 'você é negra, mas tem espaço para você'", apontou ela protegida pela Lei Maria da Penha após ser ameaçada de morte. Reação diferente a advogada tem quando o assunto são os memes. "Acho criativos, engraçados e dou risada", garantiu.
(Por Guilherme Guidorizzi)