Drika Marinho, esposa de André Marinho, não gostou da última dinâmica da "Hora do Faro" que acontece semanalmente em "A Fazenda". Nas redes sociais, Drika usou seu espaço para repudiar a atividade que usou a foto de André em um quadro que retrata sobre a escravidão. Na dinâmica, os eliminados da semana, incluindo Deborah que prometeu processar Deolane, os peões tinham que escolher uma das obras de arte para avaliarem e cada obra tinha a foto de um peão.
"Hoje vocês vão participar, literalmente, de uma exposição de quadros muito famosa. Então, eu anuncio que o nosso museu da discórdia está oficialmente reaberto com novas aquisições artísticas. Obras valiosíssimas, obras de cair o queixo", disse Rodrigo Faro.
Na vez de André saber qual era sua obra de arte, Faro, que já tinha dado uma bronca nos participantes recentemente, disse: "Mais uma obra riquíssima, agora uma obra nacional, olha lá: 'O Lavrador de Café'. Agora é Candido Portinari, ele representa o trabalhador brasileiro, o trabalhador rural. Gostou, André?".
"Sim, gostei, gostei, gostei. Sensacional! Eu tô mais forte ali, hein? Tô mais forte", disse André, aos risos. "Tu tá com um pezão inacreditável, olha lá", apontou Faro em tom de brincadeira.
Após a repercussão da atividade, a esposa de André Marinho resolveu criticar a produção do programa. "Alguns temas são muito sérios para virarem brincadeira. O quadro do Portinari onde o André foi representado em uma dinâmica, é uma obra-prima que ficou famosa por retratar a triste realidade que assolou milhares de negros, que durante anos foram escravizados", iniciou.
O longo desabafo de Drika continuou e ela explicou que não era de "bom tom retratar a escravidão em forma de brincadeira". "Muitos fãs nos procuraram para mostrar constrangimento e indignação", contou. Drika, que também participou do "Power Couple" com André, explicou que a família ficou constrangida com o quadro.
"Assim como nós da família, sentimo-nos constrangidos e acreditamos que o André poderia ser melhor retratado por diversas figuras com contextos mais apropriados. A família Marinho já passou por diversos episódios de preconceito", disse.
"Inclusive com seus filhos, e por isso entendemos que não devemos nos calar diante de certas atitudes, e sim, aproveitar o momento para conscientizar. É este tipo de associação que não deve ser normalizada, pois representa um racismo estrutural que deve ser combatido, e não disseminado", afirmou.