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A novela "Topíssima" tem um sabor especial para Juliana Didone. Com temática feminista e levantando questões como drogas e aborto, a nova trama da Record TV marca a volta da atriz ao trabalho após o nascimento da primeira filha, Liz, de 1 ano, fruto do seu casamento com o artista plástico Flávio Rossi. "Depois de dez meses com a minha filha, achei um bom momento para retomar o trabalho. A Yasmin era a personagem certa para voltar", diz ao Purepeople. Juliana conta ter vivido um misto de sentimentos ao deixar a pequena em casa para ir gravar. "De um lado, a liberdade de voltar a atuar que é vital pra mim e do outro, a insegurança de 'será que ela está bem, que vai sobreviver sem mim?' A pergunta deveria ser: 'será que eu vou sobreviver sem ela?'", recorda.
Aos 34 anos e em seu quinto trabalho na emissora paulista, a atriz já vista em "Pecado Mortal" e "Belaventura", para a qual teve aulas de arco e flecha, tem um time para se revezar nos cuidados de Liz quando vai para os etúdios. "Ela mama ainda de manhã e à noite quando eu chego do trabalho. Ela fica com a Bárbara que é a babá que confio, além de ser atenciosa e eficiente. Com o pai, a gente tenta revezar e que nem sempre é possível. E ainda tem a Vivi, que ela adora", enumera Juliana, que relatou dificuldade durante a gravidez. "O importante é que quando a mãe vai trabalhar, deixar o bebê rodeado de afeto né. Isso ela tem!", diz a mãe coruja, que brinca ao falar se pretende aumentar a família. "Quero ter mais 12 filhos!", dispara. "Por enquanto, ainda estou no entendimento da mãe que eu sou, da minha filha, do nosso amor", completa Juliana, que ainda não levou Liz para conhecer o seu ambiente de trabalho. "Eu gostaria porque tem gente carinhosa que trabalha lá que eu queria que conhecesse a Liz. Mas quando estou nos estúdios eu to concentrada na minha personagem, no meu trabalho, não dá pra misturar", explica.
Feminista, a mãe de Liz sabe muito bem o que quer para o futuro da filha. "Que ela seja uma guerreira, que busque a independência dela, sua voz para falar o que incomoda, que lute pelos seus desejos", lista. "Mas sem perder atributos femininos tão ricos, como a sutileza, delicadeza, intuição. Que força e generosidade andem juntas", deseja, indicando o que a faz se ver como feminista. "Toda mulher que luta seriamente pela sua felicidade, sem se intimidar por questões sociais, financeiras ou religiosas é uma feminista", frisa a intérprete da Yasmin. "Ela é ambiciosa e dissimulada. Estou me divertindo muito em dar vida a ela. A Yasmin tem um cinismo maravilhoso! Mas acho que ela tem um propósito genuíno para fazer o que faz. Ela tem um limite, não sei se é do mal na verdade", pondera.
Nesse novo trabalho, Juliana volta a contracenar com Floriano Peixoto, intérprete do reitor Paulo Roberto, responsável pelo tráfico de drogas na universidade comandada pela sobrinha, Sophia (Camila Rodrigues). Dessa vez, os dois que já foram sogro e nora e pai e filha, serão amantes. "A gente ficou feliz com mais esse encontro. O Floriano é um ator genial, generoso e um colega muito divertido de ficar perto. Adoro contracenar com ele, temos feito boas cenas", elogia.
(Por Guilherme Guidorizzi)