Laerte (Gabriel Braga Nunes) vai enfrentar uma verdadeira saia justa diante de Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller), nos próximos capítulos de "Em Família", como informou a colunista Patrícia Kogut do jornal "O Globo" deste sábado (12).
O músico vai com Verônica (Helena Ranaldi) até o estúdio da fotógrafa para ver o trabalho que ele encomendou para o site de seu galpão cultural. Animados com o resultado, todos conversam sobre o novo espaço e Clara comenta que Luiza (Bruna Marquezine) está muito interessada nos cursos oferecidos pelo local.
Laerte gosta do que ouve e diz que se empolgou em voltar a dar aulas: "Não existe tarefa mais nobre do que a do professor. Seja ensinando uma conta de somar singela, como 2 mais 2, quatro. Seja mostrando o caminho das estrelas", dirá, sorridente.
"Será que você tem paciência para isso? A Luiza outro dia ficou tocando flauta no meu ouvido. Quase pirei de tão ruim!", questiona Clara, aos risos. Laerte pondera, dizendo que a jovem ainda não começou a estudar de verdade.
Com ciúmes, Verônica dispara, irônica: "Mas em breve ela vai estar tocando bem. Uma coisa eu posso garantir: melhor professor ela não poderia ter. Interessado, sério, um verdadeiro descobridor de talento. Além, claro, do charme!".
"Sempre soube que, se você se interessa em agradar o professor e demonstra sua admiração por ele, as aulas rendem mais", diz Clara, ainda sem reparar a irritação de Verônica. "Ah, então vai ser um sucesso!", completa a musicista.
"Rende até amor e pode render casamento. Veja o nosso caso: Verônica era minha aluna. Boa aluna. E logo se tornou a melhor aluna que eu tinha na escola de música. Por quê? Porque se apaixonou por mim. Verdade ou mentira, meu bem?", alfineta Laerte.
O clima fica pesado entre o casal e Clara e Marina percebem e trocam olhares sem saber o que fazer. Debochado, Laerte resolve contar uma piada feita por um ex-aluno sobre o início de seu envolvimento com Verônica. Ela pede que ele não vá além, mas de nada adianta.
"Um engraçadinho escreveu numa parede para todo mundo ler: 'As aulas do professor Laerte para a Verônica começaram na sala e terminaram no quarto!'", diz, para constrangimento geral. Incrédula e muito irritada, Verônica não se segura, dá um tapa na cara do namorado e sai do estúdio correndo.
Sem graça, Laerte tenta amenizar o clima: "o amor tem dias de algodão e dias de chumbo". Ele se despede e vai atrás de Verônica. No carro, repreende a namorada: "Não precisava chegar aonde chegou". "Qual o problema? A Clara não pode saber do seu interesse no "talento" da Luiza?", ela rebate, mostrando ciúmes.
"Sua postura é ridícula. Você sabe tão bem quanto eu das restrições que a família dela faz a mim. Provocações desse tipo não combinam com você", ele diz. "E o que combina comigo? Um oratório barroco, um altarzinho de santa no canto mais silencioso do templo?", questiona ela, debochada.
"Você entendeu. Não continue com ironias. Comporte-se como a mulher que sempre foi: elegante, altiva", pondera. "Eu sei que não sou vulgar. E que sou tolerante. Mas daí a achar que eu tolero qualquer coisa há uma grande diferença! Eu também chego no meu limite!", avisa. "Que chegue! Mas sem se expor! E principalmente sem me expor diante dos outros", ele diz, encerrando o assunto.