O "Big Brother Brasil 18" terá mais um participante que já teve uma experiência no Oriente Médio: além do refugiado sírio Kaysar, Mahmoud, nascido em Manaus, embarcou para o Líbano quando era criança com a família. "Fomos eu, minha irmã e meus pais apenas com a roupa do corpo", afirmou o jovem de 27 anos, formado em Psicologia, tal como o geek Diego. No exterior, foi discriminado na escola: "Eu sofria muito bullying por causa da minha voz fina. Eu tinha a maior nota da escola, mas a turma não queria que eu fosse o orador. Minha professora me defendeu e consegui ser".
Especializado em sexologia em sua formação acadêmica, Mahmoud explica que não será flagrado transando embaixo dos edredons. "É coisa para se fazer em cima do edredom", argumentou o manaura, que não se incomoda de falar sobre sua vida sexual: "Eu sempre lidei com a sexualidade de forma muito natural, não ao pecado e a algo nojento que a sociedade em geral associada". Ele considera seu retorno às terras brasileiras o momento de transformação em sua história: "Depois que vim para cá, eu fiquei extrovertido. Aqui é muito mais empoderado. As pessoas me tratam muito bem e se falam mal de mim 'I don't care' (eu não ligo, em tradução livre)".
E se a mãe de Breno pediu para o filho não fazer sexo na casa mais vigiada do Brasil, a única restrição imposta por Hanady, mãe de Mahmoud foi para que o herdeiro não andasse de cueca. "Eu não gosto de vê-lo assim", afirmou. Mas ele se mostrou contrário ao pedido: "Mãe, aqui é o Brasil, não é o Irã". Outra curiosidade de Mahmoud é sua paixão por gravatas-borboletas: "Virou como meu sinônimo".
Caruso, também confinado para entrar na 18ª edição do reality show, tem fixação por sapatos. Segundo ele, em seu guarda-roupa se somam mais de 500 pares do acessório. Alvo de polêmica ao ser anunciado como participante por conta de comentários considerados homofóbicos, ele afirmou ter medo de ser mal interpretado durante o reality. "Tenho medo de falar alguma coisa que tenha uma grande repercussão. Às vezes, uma vírgula errada pode causar problemas", disse.
(Por Marilise Gomes)