Pedro Falcão, de 29 anos, é mais um participante do "BBB17", assim como a Vivian Amorim, eleita Miss Amazonas em 2012, e o diploma Rômulo Milhomem, que chegou a se candidatar a deputado. "Sou jornalista e apresentador especialista em vídeo games. Sempre me interessei muito por games e cheguei a fazer cinema", acrescentou o brother natural de São Paulo e formado em Montreal, no Canadá.
Sua paixão pelos jogos leva o paulista a ficar horas trancado no quarto se divertindo. "Vai ser quase um detox, um período incrível de férias porque vou finalmente conseguir desconectar. Realmente passo muito tempo na internet", admitiu ao site do programa. "Muitas das coisas da minha vida acho que às vezes acontecem mais por acaso. E eu simplesmente primeiro aprendi a aceitar o que vem e depois e descobrir descobrir o que tenho que fazer", acrescentou Pedro, que irá disputar o prêmio de R$ 1,5 milhão com outros 15 jogadores.
Os gêmeos Antonio e Manoel Rafaski vão disputar entre si a permanência no reality, que estreia segunda-feira (23) agora com apresentação de Tiago Leifert, substituindo Pedro Bial após 14 anos. "Sempre tudo o que faço tento fazer com a minha cara e eu sempre tento fazer com uma forma um pouco diferente", completou Pedro, especialista em games e responsável por um documentário sobre o tema.
Com armação herdada do bisavô e roupas compradas em brechó, Pedro usa vestido e namora há 10 meses. "Antes da minha namorada, só ficava enfiado no meu mundo jogando videogame. Ela que me tira daqui", brincou o jornalista, confinado em hotel do Rio, que se define como alguém tranquilo e compreensível para encarar a disputa, mas ponderou: "O que me tira do sério é falar abobrinhas que não fazem sentindo nenhum em minha opinião. Eu respeito, mas eu fico incomodado".
Questionado o que lhe fez entrar no reality, foi enfático. "É o maior experimento social que já vi e uma história incrível para contar", disse. Caso se sagre campeão, já sabe o que fará com o dinheiro. "Tenho um milhão e meio de projetos pessoais que isso me ajudaria a alavancar, principalmente centros variados de entretenimento e arte brasileira contemporânea", assegurou.
(Por Guilherme Guidorizzi)