A última e mais terrível máscara de Félix (Mateus Solano) vai cair nos próximos capítulos de "Amor à Vida". Encurralado por provas e testemunhas reunidas por Bruno (Malvino Salvador) e César (Antonio Fagundes), o presidente do San Magno não aguenta a pressão dos familiares e confessa na frente de Paloma (Paolla Oliveira) que jogou Paulinha (Klara Castanho) em uma caçamba de lixo logo depois do parto. Possessa, a pediatra parte para cima do irmão e o estapeia, esbravejando seu ódio: "(...) Você fede, Félix. Cheira mal. Por mim, você pode morrer sozinho!".
Segundo publicado nesta quarta-feira (30), pela colunista do Jornal "O Globo", Patrícia Kogut, César pede ajuda a um amigo que tem na polícia para comparar as digitais que consegue colher de Félix em uma xícara com as encontradas na echarpe de Paloma que envolvia sua filha recém-nascida quando esta foi encontrada por Bruno no lixo. Com o resultado da análise em em mãos, comprovando que são da mesma pessoa, ele reune toda a família Khoury na mansão de Pilar (Susana Vieira) e chama também o ex-dono do bar onde aconteceu o parto e Márcia (Elizabeth Savala) para testemunharem contra o vilão.
"Eu vou ser direto. Foi o Félix que roubou a criança que a Paloma teve no banheiro daquele bar. Roubou a menina e atirou numa caçamba. O Félix!", afirma o patriarca. Paloma se recura a acreditar: "O Félix? Não é possível", e o acusado nega: "Que acusação horrenda é essa, pai? De que caçamba você está falando?". Bruno é quem intervém para responder: "Da caçamba onde eu encontrei a Paulinha, ainda recém-nascida!". Pilar também não acredita e questiona o filho, que continua negando.
César então pergunta a Márcia que confirme que Félix é o homem que ela viu quando estava saindo do bar, após fazer o parto de Paloma, mas ela mente para proteger o mau-caráter: "Não, não foi ele. Era um homem baixinho e de meia idade". Se aproveitando da mentira da ex-chacrete, Félix acusa o pai de ter armado tudo contra ele, mas Bruno é rápido e chama Efigênio, antigo dono do boteco onde tudo aconteceu, que confirma o crime.
"Tão certo como Deus criou o mundo, é ele mesmo. Vocês estão estranhando porque eu hoje sou um pastor. Mas eu era o dono daquele bar. Era um bar no centro da cidade, frequentado por todo tipo de gente. E um dia aconteceu isso: uma jovem deu à luz no bar, e a criança desapareceu. Na época eu não quis falar para polícia, por medo, mas eu era outro homem. Um rapaz entrou no bar perguntando por você. Ele!" - diz o pastor. Mesmo diante dessa declaração, Félix continua insistindo em sua inocência, e todos ficam num impasse, até que César mostra o laudo das impressões digitais do vilão comparada com as da echarpe de Paloma, que fica chocada.
Com essa prova cabal, Félix se rende e confessa: "Chega! Chega! É verdade, eu joguei aquela ratinha numa caçamba. Joguei! Joguei, sim. Eu entrei naquele banheiro e pensei que você estava morta, Paloma, morta. Eu medi sua pulsação e não senti nada. Então eu pensei: vai ficar essa menina, essa herdeira. E o meu pai que te adora, irmãzinha, ia cair de amores por essa menina, como sempre caiu por você, e nem ia mais olhar pra mim! Eu ia ficar de fora, mais uma vez. Então, eu joguei a menina na caçamba, joguei". Num acesso de fúria, a médica grita: "Eu te odeio, Félix!" - e parte para cima dele, aos tapas. Após tentar se defender o presidente do San Magno admite também que nunca gostou da irmã, pois sempre se sentiu rejeitado.
Cheia de raiva e tomada pela indignação, Paloma desabafa: "Eu tenho horror de você. Você me falou de amor a vida inteira, mas era falso. Na verdade, para você eu não passava de uma intrusa. Cala a boca! Eu vou falar agora e você vai ouvir. Eu nunca mais quero que se aproxime de mim ou da minha filha. Você tem ideia do que me tirou, tem? Você tirou um pedaço da minha vida, Félix, e isso eu não posso perdoar. Não vou perdoar! Nunca! Por nada no mundo eu desejaria ser uma criatura que vive num mundo tão escuro quanto você. Você fala de amor, mas você fede, Félix. Cheira mal. Por mim, você pode morrer sozinho!".