A morte de Gugu Liberato (1959-2019) completa cinco anos daqui a dois meses e ainda rende um mal-estar a Rodrigo Faro. Ao achar que não estava ao vivo em uma edição do "Hora do Faro", o apresentador apareceu no ar questionando a audiência de seu dominical naquele momento. Isso depois de chorar e agradecer a Gugu pela ajuda no começo de sua carreira
O fato logo gerou uma série de críticas ao ex-Dominó, grupo criado pelo próprio Gugu, e um meme. Além disso, a audiência do "Hora do Faro" caiu e raramente ocupa o segundo lugar em São Paulo, o que vem gerando há dois anos incerteza de sua permanência na emissora - e rumores até já indicam um sucessor.
Segundo o colunista Ricardo Feltrin, como saiu derrotado no processo que moveu contra o Google, e o site manteve os links das matérias de seu choro na TV, o apresentador abriu processo contra alguns veículos, como o g1, do grupo Globo. Vale lembrar que o irmão de Faro, Danilo Faro já negou a abertura desse processo há quase um ano.
Passados quase doze meses, novos trechos da ação movida pelos advogados de Faro vieram à tona. A defesa afirma que o apresentador "sempre zelou pelo seu bom nome, imagem e reputação" e que foi vítima de "fake news".
"Fatos que lhe causaram imenso dissabor e tormento emocional vieram à tona novamente, colocando em dúvida o seu caráter perante a sociedade", acrescenta a defesa confirmando o questionamento da audiência por parte de Faro, alvo de críticas pela caracterização no filme "Silvio" e houve um prejuízo para sua carreira.
Em outro momento, a ação aponta que Faro "nunca se envolvera em polêmicas, em um único episódio viu-se sendo julgado e atacado de maneira sórdida. Simplesmente pelo fato de que estava exercendo seu trabalho, apesar das homenagens prestadas naquele momento"
"O Autor viu-se sendo julgado pelo conhecido 'Tribunal da internet', onde pessoas públicas e anônimas baseando-se em informações, fatos e ocorrências unilaterais e diversas vezes falsas, se sentem no direito de condenar os outros"