Perto do fim, sucesso de 'Alma Gêmea' derruba teoria revolucionária de autor sobre o futuro das novelas, e você deve concordar
Publicado em 18 de setembro de 2024 às 17:12
Por Rafael Munhos | Novelas e TV
Jornalista apaixonado por novelas, filmes, séries e música eletrônica. Também adoro fazer corrida de rua.
Entenda porque o sucesso de 'Alma Gêmea' não bate com a teoria do autor de 'Renascer' sobre o futuro das novelas!
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A reprise de 'Alma Gêmea' no Vale a Pena Ver de Novo começa a entrar em sua reta final. Como o Purepeople já anunciou, a Globo deve exibir a trama de Walcyr Carrasco até o final de outubro, sendo ainda uma incógnita sua substituta.

Sucesso estrondoso após os números insossos de 'Paraíso Tropical', o folhetim espírita registrou 19 pontos no ibope na última segunda, 16. Para se ter uma ideia, a trama da tarde tem dois pontos a menos que 'No Rancho Fundo ', folhetim atual das seis, e três de 'Mania de Você', nova novela de João Emanuel Carneiro. Nesse sentido, pode-se dizer que a trama de João Emanuel Carneiro ainda é muito recente, principalmente vindo dos baixos números de 'Renascer'.

Mesmo assim, a história de Rafael (Eduardo Moscovis ), Serena (Priscila Fantin ) e Cristina (Flávia Alessandra ) ainda cativam o grande público. Pode-se dizer que os bons personagens em meio a uma história de gato e rato para separar os mocinhos é o 'x' da questão.

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Qual é a visão de Bruno Luperi, autor de 'Renascer', sobre as novelas?

Recentemente, o autor Bruno Luperi, do remake de 'Renascer', conversou com o jornalista Daniel Castro, do site Notícias da TV, e soltou a seguinte polêmica: para "sobreviver, a novela terá que ficar com cara de série".

Vale refletir sobre a teoria do novelista. Como forma de resposta, é possível lembrar que 'A Regra do Jogo', de 2015, usou títulos diferentes a cada início de capítulo, como forma de aproximar o público televisivo do streaming. Como consequência: audiência baixa, pois não convenceu.

Mesmo quase dez anos depois, a televisão aberta ainda precisa de novela com jeito de novela, ou seja, leve, colorida, emotiva, melosa, com diferentes fases (se necessário). Em outras palavras, transformar o gênero não é a solução ideal, pois o telespectador cativo estranha e, rapidamente, rejeita.

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