Às vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Rayssa Leal enfrenta uma enorme dor de cabeça. A equipe da 'Fadinha do Skate' quer que a mãe da atleta, Lilian Mendes, seja credenciada para entrar na Vila Olímpica de Paris e dormir com a skatista. Porém, o Comitê Olímpico Internacional (COI) não quer deixar que isso aconteça por causa de uma regra bem específica. Entenda a polêmica!
A polêmica que vinha acontecendo nos bastidores dos Jogos Olímpicos de Paris veio à tona pela própria equipe da skatista. O staff pede que a mãe de Rayssa Leal ganhe o credenciamento necessário para que ela frequente e durma na Vila Olímpica de Paris, onde os atletas se estabelecem durante a competição.
O Comitê Olímpico Internacional tem uma regra que permite que atletas de 14 anos ou menos possam levar um acompanhante, com uma credencial especial. A partir dessa idade, porém, não há mais esse privilégio. Rayssa Leal tem 16 anos atualmente e, portanto, está fora dessa regra.
O que a equipe de Rayssa Leal alega é que, mesmo já tendo 16 anos, ainda é uma adolescente que deveria ter a presença de um dos pais no local. "A gente não precisa de uma menina de 16 anos pedindo para a mãe estar ali. É um momento frágil, ali era só uma menina de 16 anos que sempre teve aquela pessoa do lado e tudo que ela queria é olhar", disse a empresária Tatiana Braga ao podcast Maquinistas.
Ela chegou a mencionar um episódio específico que fortalece a relação entre Rayssa Leal e sua mãe. "É algo que a Rayssa quer muito. A Rayssa, no Pan, ligou da pista chorando, dizendo que queria que a mãe dela estivesse lá, porque a mãe dela não tinha acesso ao treino dela", disse.
O skate possui uma grande polêmica envolvendo as credenciais para os Jogos Olímpicos de Paris. Para que a mãe de Rayssa Leal, Lilian Mendes, consiga a aprovação, ela deveria ser nomeada como 'oficial técnico' pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). O problema é que as credenciais são contadas e, para que isso acontecesse, ela teria que tirar a credencial de algum técnico, médico ou fisioterapeuta, por exemplo.
Para piorar, existem muitos profissionais disputando as credenciais: aqueles do COB, os do Comitê Brasileiro de Skate e as equipes de cada atleta. Rayssa Leal chegou a conseguir que uma das credenciais 'P' do skate (de treinadores pessoais) fosse concedida para sua equipe, garantindo que seu fisioterapeuta e seu irmão/treinador Felipe Gustavo consigam ir aos Jogos Olímpicos com ela.