Marcão do Povo foi considerado inocente pela Justiça por chamar Ludmilla de "pobre macaca" e a decisão judicial revoltou a funkeira. O episódio ocorreu em janeiro de 2017 quando o apresentador ainda era contratado da Record no Distrito Federal - após o ataque, Marcão acabou demitido pela emissora e contratado pelo SBT, onde atualmente está novamente à frente do "Primeiro Impacto".
Nesta véspera de Natal (terça, 24), Ludmilla se pronunciou pela primeira vez, agradeceu o apoio recebido, e afirmou que sua defesa foi atrás de recurso. "Muito obrigada pelo apoio e carinho de todos. Meus advogados vão recorrer dessa decisão, e eu jamais desistirei dessa luta", garantiu a intérprete de "Verdinha" e mulher de Brunna Gonçalves, com quem espera a primeira filha.
Em janeiro de 2017, no "Balanço Geral DF", Marcão criticou a suposta recusa de Ludmilla em tirar foto com fãs - algo que a assessoria da funkeira negou - e a chamou de "pobre macaca". "Eu sempre falo para os meus amigos: eu era pobre e macaco também. Eu era não...eu sou rico hoje, de saúde, graças a Deus", disparou o apresentador.
Logo depois, Marcão foi afastado do telejornal e demitido. Três meses mais tarde, a Record foi condenada a pagar uma multa e exibir mensagens contra o racismo. Em março de 2022, a 3ª Vara Criminal inocentou o contratado do SBT. Após recurso, o jogo virou e veio a condenação em regime aberto de Marcão, que sempre alegou ter usado uma expressão típica sem conotação racista.
A pena seria revertida em serviços à comunidade. Na época, junho de 2023, Ludmilla cobrou uma reação do SBT. Já em março deste ano, Marcão foi promovido na emissora paulista e passou a conduzir o "Tá na Hora", telejornal policial no fim da tarde. Inicialmente, em dupla com Christina Rocha (que ficou menos de um mês no policialesco), depois com Márcia Dantas, e posteriormente sozinho.
No começo deste mês, Marcão deu lugar a José Luiz Datena e retornou ao "Primeiro Impacto", espichado até a faixa das 12h em outra mudança na programação do SBT.