Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu pela soltura de Deolane Bezerra, que havia sido presa na mesma operação que decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Gilliod, que revogou 17 prisões preventivas, incluindo a da viúva do MC Kevin.
Segundo o promotor envolvido no caso, não há elementos suficientes para manter a prisão dos acusados. "Inexistem elementos para o oferecimento da denúncia, a prisão dos acusados deve ser imediatamente relaxada sob pena de configuração de constrangimento ilegal", declarou.
A falta de provas foi crucial para a decisão de substituir a prisão de Deolane - que recentemente alegou censura em sua defesa - por medidas cautelares.
Com a nova determinação, a prisão preventiva de Deolane Bezerra foi substituída por uma série de medidas cautelares que ela deverá seguir rigorosamente.
Entre as restrições, a influenciadora não poderá mudar de endereço sem autorização prévia da Justiça e está proibida de sair da comarca onde reside, exceto com permissão judicial. Além disso, a influenciadora deverá se apresentar pessoalmente à 12ª Vara Criminal da Capital dentro de 24 horas para formalizar seu acordo com as condições impostas pela Justiça.
Outra importante restrição é que ela não poderá frequentar ou se envolver com qualquer empresa ligada à investigação em andamento, o que inclui evitar contato direto ou indireto com os envolvidos no caso. Essas medidas são vistas como uma forma de garantir que a influenciadora continue colaborando com as investigações sem oferecer riscos ao processo judicial.