A diástase abdominal é uma condição comum, especialmente entre mulheres que passaram por gestações. Caracterizada pelo afastamento dos músculos reto abdominais, essa condição pode gerar dúvidas e preocupações. Para esclarecer esses pontos, conversamos com a Dra. Carolina Takahashi para entender melhor o que é a diástase, como identificá-la e quais são as opções de tratamento disponíveis.
Segundo a especialista, durante a gravidez, o crescimento do útero pode levar ao afastamento dos músculos reto abdominais, criando um espaço entre eles conhecido como diástase abdominal. Dependendo do tamanho da diástase é possível melhorar através da prática de exercícios seguros para fortalecimento da musculatura do abdome, porém, diástases com tamanhos maiores só é possível a correção através do tratamento cirúrgico.
Uma dúvida recorrente que a médica escuta de seus pacientes é de como pode identificar se tem ou não diástase. De acordo com ela, é preciso realizar um exame físico com o médico especialista. No entanto, a confirmação e a determinação da sua extensão é feita através de um ultrassom da área investigada.
O tratamento para diástase abdominal varia de acordo com a extensão do afastamento dos músculos e as necessidades individuais de cada paciente. Em geral, casos de diástase menor que 2,5cm, a cirurgia pode não ser necessária. No entanto, quando o tratamento cirúrgico é indicado, existem diferentes opções, como o MILA (fechamento da diástase por vídeo) ou através da plicatura direta da musculatura que pode ser realizada na cirurgia de miniabdominoplastia ou abdominoplastia.
"A diástase abdominal é uma condição comum, especialmente entre mulheres que passaram por gestações. Com o acompanhamento médico adequado e o conhecimento sobre as opções de tratamento disponíveis, é possível abordar essa condição de forma eficaz, além de associar com uma melhora estética da região do abdome através a lipoaspiração, miniabdominoplastia ou abdominoplastia", comenta a cirurgiã.