Bruno Gagliasso , que está brilhando no elenco de 'Biônicos', contou um relato bastante pessoal e chocante sobre sua primeira experiência sexual nesta terça-feira (4). Em novo episódio do 'Surubaum', programa que apresenta ao lado da esposa Giovanna Ewbank, o ator revelou ter perdido a virgindade aos 13 anos com uma garota de programa.
Karol Conká - que este ano, esteve também no 'The Masked Singer Brasil' - e Valentina Bandeira foram as convidadas do novo episódio da atração. Inicialmente, a conversa partiu da ideia de desconstruir alguns ensinamentos errôneos sobre o sexo. "É que nem a pornografia. Você cresce, principalmente o menino, achando que o sexo, que o amor, é o que a gente vê na pornografia. Não é", expressou Gagliasso.
Na sequência, Valentina relembrou quando estudou em um colégio católico, com colegas que tinham um maior poder aquisitivo que o dela, e um deles foi 'presenteado' no aniversário de 15 anos com uma visita à um prostíbulo. Foi então que Bruno também abriu o coração sobre um trauma do passado. "Foi meu presente de 13 anos de idade. Minha primeira vez foi com uma garota de programa, uma prostituta", revelou.
O ator, que precisou secar 24 kg para um filme, continuou, deixando claro que o momento foi traumático. "Hoje eu vejo que foi traumático", avaliou ele. Karol e Valentina se chocaram e não deixaram de destacar a ignorância das pessoas envolvidas no 'presente' de um pequeno Gagliasso. "Você, tão novo assim, não sabe muito bem o que quer", refletiu Bandeira, reforçando que o artista viveu uma violência. "É um estupro isso, que rola muito com os homens", acrescentou Conká, também revoltada.
Em abril, Bruno já havia falado sobre sexo e o machismo. Em entrevista à revista 'GQ', ele declarou que não se considera um homem descontruído. "Fui uma dessas crianças que 'aprendeu' com a pornografia. Com o tempo tive que entender que sexo é outra história. Isso foi determinante na minha vida e acredito que na vida de muitos homens da minha geração", disse.
"Aquilo é uma ilusão, grande mentira e você cresce com aquela pressão. Não me considero um homem desconstruído, sigo em desconstrução o tempo inteiro. [...] Faz parte do machismo e desse inconsciente de que o homem macho não brocha, homem macho não chora, não pode ser sensível. Brochar é biologicamente normal", acrescentou.