'Dançando para o Diabo': novo documentário da Netflix traz revelações chocantes de influenciadores que caíram em seita de pastor
Publicado em 31 de maio de 2024 14:56
Por Maria Luisa Pimenta | Reality show e TV
Apaixonada por livros, séries e restaurantes com comida diferente. Libriana e curiosa, poderia passar horas pesquisando sobre os mais diferentes assuntos.
Documentário 'Dançando para o Diabo' é novo lançamento da Netflix que conta um caso real envolvendo seita, igreja e tiktokers.
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'Dançando para o Diabo' estreou na Netflix nesta quarta (29) e já está viralizando nas redes sociais. A série documental retrata a perturbadora história real de uma seita atrelada a uma empresa de gerenciamento de talentos, incluindo dançarinos do TikTok. Na produção, pessoas envolvidas com o culto de alguma forma dão seus relatos, mostrando um lado oculto do que vemos nas redes sociais.

História das irmãs Wilking são ponto de partida de 'Dançando para o Diabo'

'Dançando para o Diabo' começa contando a história de duas irmãs, Melanie e Miranda Wilking. Em fevereiro de 2022, Melanie entrou ao vivo nas redes sociais com sua família para contar que estavam sem contato com Miranda há mais de um ano. O motivo é que a jovem teria entrado para uma seita e perdido o controle de sua vida. As duas ganharam fama com o TikTok e eram super próximas, mas se afastaram quando Melanie não quis entrar na igreja.

A organização religiosa, ligada à igreja cristã Shekinah Church em Los Angeles, teria uma relação direta com a 7M Films, uma empresa de gerenciamento de talentos conhecida por cuidar principalmente de jovens dançarinos de sucesso no TikTok. Quem está por trás das duas organizações é Robert Shinn. O documentário conta que Miranda segue atrelada à 7M e na seita. A polícia está investigando a relação entre todos os negócios de Robert Shinn.

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Depoimentos em 'Dançando para o Diabo'

Alguns dançarinos ex-membros da 7M que deixaram a empresa dão seus relatos para a Netflix. Segundo eles, Shinn cometia manipulação psicológica, com sermões onde se designa o 'homem de Deus', além de incentivar que os membros cortem laços com suas famílias. Shinn realizaria ainda abuso financeiro (exigindo parte da renda dos influencer como dízimo) e sexual.

Duas irmãs chamadas Melanie e Priscylla Lee, que entraram na seita em 1999 (bem antes do TikTok), também deram depoimentos. Elas eram imigrantes sem ter onde morar quando chegaram aos Estados Unidos e passaram a depender de Shinn. As duas revelaram que sofreram agressões sexuais recorrentes. Melanie saiu antes, em 2011, enquanto Priscylla só conseguiu sair quando o documentário da Netflix estava sendo gravado.

Atualmente, há um processo em andamento após ex-membros processarem Shinn e sua esposa por fraude, tráfico de pessoas, agressão sexual e trabalho forçado. O caso está previsto para ir a julgamento em julho de 2025.

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