A acusação de exploração de crianças na Ilha do Marajó, no Pará, fez uma série de famosos reagirem e cobrarem uma resposta das autoridades em suas redes sociais. O crime contra menores foi denunciado dessa vez pela cantora gospel Aymeê, que lançou a música "Evangelho de Fariseus", que traz na letra versos como "Ah, enquanto isso, no Marajó/O João desapareceu/Esperando os ceifeiros da grande seara" (veja mais abaixo).
Na sequência, moradores da região reforçaram as denúncias. Essa não é a primeira vez que um crime envolvendo crianças na Ilha do Marajó é denunciado: em setembro de 2013, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou ter chegado até ela uma denúncia envolvendo o sumiço de uma menina de 2 anos, supostamente vítima de tráfico infantil.
A parlamentar no Plenário relatou a morte de um dos suspeitos após a prisão. "Tem gente vendendo e negociando crianças? Não é brincadeira, é muito sério", afirmou. Na sequência, uma petição contra Damares foi emitida nas redes sociais acusando-a de mentiras ou de prevaricação enquanto ministra.
Agora e passados cinco meses da fala da atual senadora, os famosos reagiram às denúncias de Aymeê e anônimos. Prestes a se lançar como atriz na novela "Família é Tudo", Rafa Kalimann pediu ajuda aos seus seguidores.
"Cabe a nós exigir, apontar o dedo e dar voz para essas denúncias tão sérias. Algo precisa ser feito agora. Compartilhe, falem, vejam o que está acontecendo. Tem muita informação rolando", afirmou Rafa, destaque do desfile da Imperatriz no carnaval 2024.
Também atriz da próxima novela das sete da Globo, Thaila Ayala lembrou vários tipos de violência contra crianças e o desaparecimento de menores. "Dilacerada porém infelizmente não surpresa. Eu já ouvi falar de algumas 'Marajos' por esse Brasil. Num país onde centenas de crianças são estupradas no por dia (e esse número são levantados pelas denúncias, agora imagina quantas outras centenas de crianças passam por isso diariamente)", lamentou.
"Num país onde uma média de 50 mil crianças desaparecem por ano (e também sabemos q esse número não para por aí)... Num país que o tráfico humano só cresce... Desespero por Marajó, por essas mães, filhos, vítimas dessa política podre do nosso país!", disparou a artista, que já relatou ter tido uma infância violenta.
Luisa Sonza compartilhou um vídeo do Instituto Akachi. A funkeira Ludmilla também se pronunciou, respostando o post de Rafa. A humorista Gkay chamou de "desumano", MC Daniel incentivou a divulgação de números para auxiliar as vítimas, e o ex-BBB Eliezer se mostrou indignado diante do acontece "por anos debaixo do nosso nariz"