Tais Araújo completou 39 anos neste sábado (25) e comemorou a data com um festão em sua casa no bairro do Humaitá, na zona sul do Rio de Janeiro. A mulher de Lázaro Ramos, com quem quer adotar uma criança, se divertiu ao lado de amigos e familiares usando uma tiara com dois pompons. Na hora do parabéns, uma amiga filmou a sagitariana Tais toda contente soprando as velinhas de um caprichado naked cake. E pouco tempo depois mostrou que a festa virou a noite: "Carinhas de 4h30 da manhã", escreveu na legenda de uma foto ao lado da anfitriã.
Durante o TEDx São Paulo, Tais Araújo assumiu que se preocupa com o futuro dos filhos, João Vicente, de 6 anos, e Maria Antonia, de 2 anos e 7 meses. "Eu vejo diferença entre criar meninos e meninas. Gênero é uma questão. Porque, quando engravidei do meu filho, fiquei muito aliviada de saber que no meu ventre tinha um homem. Porque eu tinha a certeza de que ele estaria livre de passar por situações vivenciadas por nós, mulheres. Teoricamente, ele está livre. Certo? Errado", disse. E continuou, falando também sobre o racismo que já admitiu sofrer: "Errado porque meu filho é um menino negro. E liberdade não é um direito que ele vai poder usufruir se ele andar pelas ruas descalço, sem camisa, sujo, saindo da aula de futebol. Ele corre o risco de ser apontado como um infrator. Mesmo com 6 anos de idade. Quando ele se tornar adolescente, ele não vai ter a liberdade de ir para sua escola, pegar uma condução, um ônibus, com sua mochila, com seu boné, seu capuz, com seu andar adolescente, sem correr o risco de levar uma investida violenta da polícia. Ao ser confundido com um bandido. No Brasil, a cor do meu filho é a cor que faz com que as pessoas mudem de calçada, escondam suas bolsas e blindem seus carros. A vida dele só não vai ser mais difícil que a da minha filha". Depois disso, a atriz voltou a ser alvo de críticas e memes de quem não concordou com suas colocações.
Tais Araújo encontro em Pedro Cardoso, seu companheiro de profissão, um defensor. Convidado para participar como entrevistado do programa "Sem Censura", o ator se recusou e disparou, referindo-se a Laerte Rimoli, presidente da instituição pública Empresa Brasil de Comunicação: "O que eu soube também quando cheguei aqui é que o presidente desta empresa, que pertence ao povo brasileiro, fez comentários extremamente inapropriados a respeito do que teria dito uma colega minha em que a presença do sangue africano é visível na pele. Porque o sangue africano está presente em todos nós e, em alguns de nós, está presente também na pele. Mas em todos nós ele está. Então, se esta empresa, que é casa do povo brasileiro, tem na presidência uma pessoa que fala contra isso, eu não posso falar do assunto que eu vim falar aqui".