Pai de Maria, de 2 anos, e de José, de 2 meses, Chay Suede falou sobre as 60 horas de trabalho de parto encaradas pela mulher, Laura Neiva. Segundo o ator, o nascimento do caçula o fez enxergá-la como uma super-heroína.
"Pude presenciar esse último parto... O outro também, mas precisou ser cesárea... Agora, vi algo na Laura que jamais pude imaginar num ser humano. Ela passou a ocupar um lugar na minha imaginação, na minha memória, de super-humana, super-heroína, supermulher", disse ao jornal "O Globo".
"Foram 60 horas de trabalho de parto, metade em casa, metade no hospital, com muita dor. Entre uma contração e outra, ela dançava, ria, beijava, abraçava, estava feliz porque estava tendo um parto como queria. Isso é uma lição de tudo, de como eu sou fraco, como não aguentaria aquilo. Toda hora eu pensava: 'Se estivesse no lugar dela, era nessa contração que eu ia desistir'. E ela não desistia nunca", relatou.
Chay participou do nascimento do filho ao lado de Laura antes, durante e depois do trabalho de parto. Para ele, a experiência mudou sua vida.
"É muito emocionante ver uma mulher parindo. Fui o primeiro a tirar meu filho de dentro dela, a primeira mão que ele sentiu. Participar disso é uma experiência imperdível e espetacular. E Laura, por ser protagonista dessa experiência, hoje ocupa um lugar intangível na minha cabeça", afirmou.
Chay também abriu o jogo sobre sexo após a paternidade. "Cada casal tem uma vivência. Tem gente que fica super-sexual, outros que vão para um lugar quase de castração, de achar errado. E, aí, é terapia, né, galera? Aqui em casa a gente veio bem, não interrompeu, não. Claro que tem que esperar ali uma semaninha. No da Maria a gente quebrou (o resguardo); nesse também, mas tudo dentro da segurança", pontuou.