Apesar de o personagem Caíque na novela "Alto Astral" ser extremamente romântico e sonhador, Sergio Guizé já se mostra um pouco mais realista. Em entrevista ao jornal "O Dia", o ator afirmou que sabe que o amor eterno é bem ficcional. "Pensava nisso na adolescência, mas já desencanei, não penso mais nisso, não. Eu aprontei muito (risos). Já fui levado, mas agora estou sossegado", divertiu-se o galã.
Mas não pense que ele parou com o romantismo, não. O artista aprendeu a dosar esse jeito tão amoroso e sonhador. "Já mandei flores, preparei café da manhã especial. Sou mais parceiro e verdadeiro do que romântico. A verdade vale mais do que um café da manhã. Talvez não se ela estiver com fome (risos)", brincou.
Sobre os rumores de namoro com Nathalia Dill, ele dispara: 'Isso já foi, já deu'
Bem pé no chão, Guizé contou que também não idealiza a mulher perfeita, muito menos uma futura relação amorosa. "Já atrapalhou estar namorando em meio a um processo criativo. Mas não é uma defesa estar sozinho agora. Apenas não aconteceu. Me separei, tive umas relações bem interessantes, mas hoje penso só em trabalho, não tenho pensado em relacionamento", declarou ele, que foi apontado como novo affair de Nathalia Dill, seu par romântico na trama das sete. "Isso já foi, já deu", pontou o solteirão. A atriz se separou recentemente do marido, Caio Soh, e foi flagrada por um fotógrafo entrando no carro de seu companheiro de cenas.
Guizé tem o instinto paterno aflorado: 'Gosto de cuidar'
Mesmo não sendo tão romântico como Caíque, nem idealizando uma parceira para o seu futuro, o ator revelou que tem um sentimento paterno aflorado. "Desde pequeno eu pensava em ser pai. Hoje, não penso nisso. Mas eu sempre tive bichos, gosto de cuidar. Tenho um cachorro que eu amo, o Gustavo. E também já tive pombo, escorpião, tartaruga, perereca, gato. Amo cuidar, mas não penso em filhos no momento", explicou o galã.
'Tentei trabalhar em tudo quanto é coisa, mas era logo mandado embora'
Quem vê Guizé arrasando nas cenas da novela "Alto Astral" - principalmente nas de briga com o irmão, Marcos, (Thiago Lacerda) -, nem imagina com o que o artista já trabalhou. "Tentei trabalhar em tudo quanto é coisa para poder pagar a faculdade, mas era logo mandado embora. Com 15 anos, trabalhei no McDonald's, mas me dispensaram rápido. Na C&A, só fiquei duas semanas. Como motoboy, me perdia sempre, aí atrasava as entregas. Gostei de trabalhar em uma loja que vendia rações para animais, mas não pude ficar porque descobri que sou alérgico a alpiste. O que mudou a minha vida foi o teatro, que comecei fazer na época da faculdade", relembrou o vocalista da banda de rock Tio Che, que ainda cursou Artes Plásticas.
Em sua casa no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o artista mergulha em sua criatividade. "Quando chego em casa, estudo, pinto, escrevo umas músicas e tento administrar alguma coisa da minha banda. Sou bem ativo, mas gosto de ter um momento de não fazer nada. É até um jeito de baixar a ansiedade, reciclar, porque a vida vai virando um turbilhão. A minha sorte é que o Caíque é muito solar, então fico feliz", vibrou.