Scarlett Johansson é o destaque do filme de ficção científica "Lucy", do diretor Luc Besson, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (28) e traz temas como drogas, máfia, antropologia e perseguições. No papel da protagonista, a atriz encarou o desafio de fazer diferentes cenas de ação e promete conquistar elogios do público.
Em entrevista à imprensa internacional, Scarlett exaltou a personagem e falou sobre o atual momento na carreira. Ela também fez questão de deixar claro que o seu jeito mais agressivo fica restrito apenas ao filme. "Nunca briguei com ninguém porque sou o tipo de pessoa extremamente da paz", declarou.
"A verdade é que eu nunca achei que fosse viver uma super-heroína. Não pensei que minha carreira fosse tomar esse rumo e me sinto sortuda por isso", completou a artista.
Em um vídeo divulgado pela produção do longa-metragem, Johansson falou sobre a experiência de rodar cenas de "Lucy" na França e em Taiwan. "Estar em Paris é estar em uma cidade onde o Luc se sente mais à vontade. É uma cidade muito cinemática. Amei explorar Taipei! O fato de estarmos exaustos, fora do fuso horário e fora do nosso habitat, somou à desorientação da personagem", pontuou.
Um pouco sobre "Lucy"
Conhecido por sucessos como "Nikita" e "O Quinto Elemento", o cineasta francês Luc Besson propõe em seu novo trabalho uma discussão sobre o uso do cérebro. O filme conta a história da ingênua Lucy, uma jovem que se envolve com traficantes chineses e é obrigada a transportar drogas no estômago.
Durante o crime, ela é agredida e as substâncias ilícitas estouram em seu corpo, atingindo a corrente sanguínea. Lucy, então, fica com o cérebro 100% ativado e ganha poderes especiais. Ela consegue andar pelo teto, aprender chinês em segundos, ler mentes humanas e abrir fogo contra qualquer coisa, entre outras habilidades.
Para Scarlett, foi bastante complicado dar vida a uma mulher com tantas alterações físicas e psicológicas. "Quando a droga começa a fazer efeito, a Lucy vai perdendo, gradativamente, a capacidade de sentir solidariedade e dor. Foi difícil evitar que a minha atuação ficasse inócua e monótona. É preciso enxergar a humanidade por trás das circunstâncias", pontuou.
Sucesso nas bilheterias dos Estados Unidos, "Lucy" arrecadou US$ 44 milhões no fim de semana de estreia e conseguiu superar "Hércules".
Angelina Jolie foi o primeiro nome cotado para estrelar o filme, mas a atriz desistiu do papel e deu espaço para Johansson entrar na história. "Quando nos conhecemos, a Scarlett tinha lido o roteiro, e eu gostei do jeito dela de falar sobre ele. Ela estava empolgada pelo motivo certo, que era a história. Imediatamente, vi que tinha achado quem estava procurando. Não tinha dúvidas de que era ela", disse Luc Besson.
Morgan Freeman também atua no longa como um cientista que estuda o cérebro humano.
Vida pessoal
Scarlett Johansson está grávida do seu primeiro filho com o jornalista Romain Dauriac, de quem ficou noiva em setembro do ano passado. Ela optou por levar uma vida discreta durante a gestação e fez poucas aparições públicas.
Recentemente, a atriz foi flagrada fazendo um passeio pelas ruas de Nova York, nos Estados Unidos. Exibindo seu barrigão, ela tomou sorvete e caminhou de mãos dadas com o noivo.
Em entrevista para o "Wall Street Journal", a atriz de 29 anos falou sobre a dificuldade para conciliar a fama com a vida pessoal.
"Eu sei da luta que é com as mães que trabalham e têm uma carreira de sucesso. Isso acontece. É muito estressante não ser capaz de passar mais tempo com sua família, porque você está constantemente perseguida por seu próprio sucesso. Deve existir um mundo ideal no qual eu possa equilibrar as coisas, ser capaz de criar uma família e ainda fazer um filme por ano, fazer teatro... Quero ser capaz de fazer tudo", declarou ao jornal.