No dia 6 de agosto, Sandra Moreyra anunciou em seu Facebook que estava com câncer no esôfago. Em entrevista ao Purepeople, a jornalista da Rede Globo explica que refletiu antes divulgar a notícia sobre esta fase, pois não gosta de holofotes: "Pensei muito antes de publicar, pois não sou o tipo de pessoa que fala da vida pessoal".
A repórter, que já teve a mesma doença há cinco anos, revela que dessa vez o câncer está mais "brando" e que "vive de outra forma", apenas com quimioterapia. "Da outra vez, tive que passar por uma cirurgia no estômago, radio e quimio", recorda. Além disso, Sandra demonstra-se confiante: "Serão apenas quatro meses de tratamento na clínica da doutora Nise Yamaguchi, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo".
'Encontro forças nos meus amigos e família', declara a jornalista
A comunicadora, que esteve no lançamento do livro "Vidas Provisórias" ao lado de Fátima Bernardes, conta o que lhe anima nas horas de tristeza. "Encontro forças nos meus amigos e família. Eles me ajudam muito", agradece.
Chateada por não ter participado da cobertura do Papa Francisco em sua vinda para a Jornada Mundial da Juventude, em julho de 2013, a jornalista tem na fé uma válvula de escape: "Pedi aos colegas que cobriram que me enviassem uma bênção", diverte-se.
No entanto, perguntada se pertence à alguma crença, a repórter frisa que não está presa à nenhuma doutrina. "Acho esse Papa muito simpático, mas sou totalmente brasileira, não pratico nenhuma religião. Tenho uma empregada evangélica, um amigo do candomblé, outro espírita... Para mim, se estiver me enviando uma bênção, uma energia positiva, está valendo. Acredito muito nisso", enfatiza.
Sandra Moreyra participar de cobertura durante o Carnaval da Globo
Já sobre sua vida profissinal, Sandra adianta boas notícias: "Neste momento parei para fazer os exames e me tratar, mas logo estou de volta e com tudo". Conhecida por estar nas coberturas dos principais eventos do Brasil, como o Carnaval carioca, a jornalista fala animada: "Vou estar lá e levarei alegria para todo o Brasil".
Em setembro, a repórter lança o documentário "Setenta" ao lado da diretora Emília Silveira. O filme, em que participa como roteirista, retrata o destino de 70 presos políticos que foram libertados em troca do embaixador da Suiça, Giovanni Bucher, nos anos 1970, em plena ditadura militar.
(Por Alexandra Gurgel)