Rodrigo Santoro está à espera do primeiro filho com a namorada, Mel Fronckowiak, mas afirmou não ser certeza que a criança vá se chamar Nina. "Já estão dizendo por aí que o nome é Nina. É um nome que a gente gosta muito, talvez seja", indicou em entrevista ao "Conversa com Bial", exibido na madrugada desta terça-feira (16). "Deve ser Nina e eu estou sempre aberto. Se chegar na hora eu olhar para cara dela e falar Joana, por que não?", questionou o ator, clicado em constantes passeios com a namorada.
O futuro papai disse que tem recebido conselhos de pessoas próximas para batizar a herdeira, que será criada entre o Brasil e os EUA. "Alguns amigos dizem para esperar nascer, olhar para ela, abraçar, sentir a vibração, deixa que ela vai te dizer qual o nome dela. E eu também gosto da ideia de abrir espaço para que as pessoas e o mundo nos informem sobre o que a gente vai fazer", acrescentou. A gravidez proporcionou ainda a realização de um sonho do ator. "Sempre idealizei construir uma família e graças a Deus veio em uma hora que eu desejei. Há 10 anos vivo uma dinâmica cigana de estar cada hora em um lugar e isso me dava instabilidade, que vai contra a ideia de ter uma família", completou.
Ainda na conversa com o jornalista, à espera da primeira filha com a mulher, Maria Prata, contou o motivo de não ter tirado a cidadania americana. "Vivo há 12 anos em Los Angeles, mas sou cidadão brasileiro que vive nos EUA, não sou cidadão americano. Não consegui me desapegar de muitas coisas aqui", disse. "Meu visto é de três meses, então, muitas vezes estou no meio de um trabalho e tenho que voltar ao Brasil para carimbar o visto. Isso já aconteceu duas vezes. Mas é uma opção minha. Optei por não ser um cidadão americano, ter o greencard ou me mudar para lá. Minha residência é o Rio de Janeiro", frisou Rodrigo, astro da refilmagem de "Ben-Hur", cuja première foi prestigiada por Mel.
Apesar da opção de não ser cidadão americano, o ator não deixou de criticar o controle de entrada nos EUA. "A gente tem que dizer a si próprio que não deve nada a vocês. Estou aqui pra fazer o meu trabalho, está aqui o meu visto. Mas é o momento em que se percebe a coisa imperialista, aquele ar de que 'talvez eu esteja te fazendo um favor', principalmente na Califórnia, que se acostumou a receber muita gente. A relação entre Brasil e EUA nesse sentido não é tão boa", criticou o ator, reprovado por Susana Vieira durante participação no "Vídeo Show".
(Por Guilherme Guidorizzi)