Florence Welch desembarcou no Rio de Janeiro no início da madrugada desta sexta-feira (13) para se apresentar com a banda Florence + The Machine no Rock In Rio neste sábado (14). Para despistar os fotógrafos que estavam de plantão no terminal internacional ela não passou pelo saguão de desembarque e saiu por uma porta lateral de difícil acesso ao público.
Mas, nem com todo esforço ela conseguiu passar desapercebida pelas lentes dos profissionais. A banda vai apresentar o a turnê "Ceremonials Tour", proveniente do seu último trabalho de estúdio, o álbum homônimo. Lançado em 2011, o CD foi bastante elogiado pelos críticos , vendeu mais de 2 milhões de cópias no mundo e chegou ao primeiro lugar das paradas no Reino Unido.
Florence é o tipo de artista que prefere se apresentar em festivais do que em casas de espetáculos. Com uma pegada mais indie, o show é um grande ritual e não ficam de fora canções como "Coscmic Love", "Somethings Got a Hold on Me", "What The Water Gave Me". Uma versão acústica de "Never Let Me Go" dá um toque especial a metade do concerto.
O show dura cerca de uma hora e meia e conta com, normalmente, 13 canções no repertório. A parte mais dançante da apresentação é em perto do final, quando começam os acordes de "Shake It Out", "Rabbit Heart" e a já conhecida dos brasileiros "Dog Days Are Over". Aliás, este é o momento em que a plateia normalmente vai ao delírio.
Todo o simbolismo da performance é encerrada com "Never Let Me Go" e "No Light, No Light", na maioria dos casos. Muito sensorial, Welch gosta de adaptar o repertório para a energia do público. Acompanhando sua voz marcante, uma banda com harpas, baterias tribais e backing vocals que podem facilmente solar nos típicos grandes corais dos Estados Unidos, ou Europa.
Ela tem a responsabilidade de mante o público quente, após a apresentação do 30 Seconds To Mars, para o headline da noite, o grupo Muse.