Robinho foi condenado a nove anos de prisão, nesta quarta-feira (19), pelo crime de violência sexual coletiva quando ele jogava pelo Milão, da Itália, há nove anos. A sentença foi dada pela 3ª Seção Penal do Supremo Tribunal de Cassação, em Roma, e é definitiva.
O amigo de Robinho, Ricardo Falco também foi condenado. Nenhum dos dois réus estiveram presente no julgamento. Segundo os advogados do jogador, a vítima não tinha provas de que a relação não havia sido consensual. A sentença sairá em 30 dias.
De acordo com a Constituição brasileira, um cidadão não pode ser extraditado para a Itália. Porém, a Lei de Migração prevê a transferência de execução de pena para o país do acusado. Com isso, as autoridades italianas precisam solicitar ao Superior Tribunal de Justiça que Robinho cumpra a pena no Brasil.
Robinho também pode ser preso se realizar viagens ao exterior (não necessariamente à Itália). Para isso, a Justiça italiana precisa emitir um pedido internacional de prisão.
No Brasil, outro famoso está sendo processado por violência sexual e outros crimes: Nego do Borel, que esteve na última edição de "A Fazenda" e acabou expulso.
Em 22 de janeiro de 2013, Robinho, Falco e outros quatro brasileiros praticaram violência sexual a uma mulher albanesa que hoje tem 31 anos e vive na Itália. Segundo investigação do Ministério Público da Itália, a mulher foi embriagada, levada a um camarim da boate em que eles estavam e violentada.
O primeiro julgamento aconteceu em 2017, no qual Robinho e Falco foram condenados em primeira instância. A defesa do jogador recorreu. Um novo julgamento foi realizado em 2020 e a sentença foi confirmada pela segunda instância.
Os outros quatro envolvidos não puderam ser notificados pois deixaram a Itália durante a investigação.