Roberto Carlos participou de uma coletiva de imprensa, na tarde deste domingo (17), para falar sobre o Projeto Emoções em Alto Mar, no navio Costa Favolosa, ancorado no Píer da Praça Mauá. Na ocasião, o cantor de 77 anos conversou com o Purepeople e falou sobre as possibilidade para viver um novo amor. Segundo o artista, existem muitas formas de conhecer alguém e os aplicativos, como o Tinder, podem ajudar bastante. "Olha, sempre existem chances. Seja pelo Tinder, ou passando na rua, entende. Sei lá, são tantos lugares, no navio, enfim (risos). Isso é uma questão de afinidade. Quando a gente olha uma foto e se interessa pela pessoa é legal. É realmente imprevisível isso nos relacionamentos amorosos", declarou.
Conhecido por usar roupas na cor azul, Roberto surpreendeu o público ao escolher uma blusa rosa para o evento. Ao ser questionado sobre a cor da peça, ela respondeu com bom humor que meninos vestem rosa sim. "Prefiro rosa porque estou fugindo um pouco do azul, que virou um toque. E estou vestindo rosa porque me garanto, realmente, como homem", disse o artista que tem de sete netos.
Em outro momento descontraído da coletiva, Roberto falou sobre o seu estilo de música e relembrou que nunca fez canções para pessoas traídas. "Há um tempo reparei que nunca cantei música de corno. E nunca fiz música falando disso. Acho que nunca me interessou falar desse trem (risos). Já fiz músicas falando de amores mal sucedidos, mas nunca falando de traição. E também nunca cantei", respondeu.
Ao ser questionado sobre a atual situação do país e sobre a possibilidade das pessoas terem armas em casa para se defender da violência, Roberto deu o seu ponto de vista. "Acredito que estamos em um guerra e em uma guerra não da pra um andar armado e outro desarmado. Esse é um problema muito sério. Fui criado com meu pai tendo uma arma em casa. Ele guardava com chave que eu não tinha acesso. Mas, à noite, ele tirava da gaveta aquela arma e colocava na cabeceira. Era uma preocupação que ele tinha com qualquer tipo de violência, de invasão à nossa casa. Ele protegia nossa casa dessa forma. Acredito que é uma coisa para ser analisada com muito cuidado porque vivemos em uma guerra que um grupo está armado e o outro desarmado. Os critérios têm que ser muito severos, muito rígidos", disse.
Roberto Carlos também falou sobre o filme "Minha Fama de Mau", que tem Chay Suede no papel de Erasmo Carlos. "Chay mandou muito bem como protagonista e gostei do filme. Ele me emocionou muito, principalmente a cena do amigo. Estava do lado do Erasmo e chorei para caramba. Só de falar me dá vontade de chorar novamente. O filme é bem feito e a direção é muito boa. Para o meu filme, ainda não decidimos quem será o ator, mas o Gabriel Leone mandou muito bem como Roberto Carlos no longa sobre o Erasmo", disse o músico que cantou com Marina Ruy Barbosa no especial de fim de ano da TV Globo.