O Rei Roberto Carlos atraiu uma multidão para festejar junto dele seu aniversário de 77 anos. A comemoração aconteceu em Belém, no Pará, durante um show com direito a brinde com champanhe e distribuição de flores para seus convidados e bolo com seu sabor favorito: massa branca com recheio de coco com abacaxi. No palco, o cantor, que não descarta especial de fim de ano com Pabllo Vittar, homenageou o estado cantando carimbó - tradicional ritmo musical amazônico e também uma dança de roda de origem indígena, típica da região norte - e brincou com os fãs dizendo que iria surfar pelas praias da Ilha do Mosqueiro, ponto turístico da capital. Em janeiro, o artista movimentou ao chegar em um cruzeiro em São Paulo de Lamborghini e escoltado pela polícia.
Em recente encontro com a imprensa, Roberto Carlos comentou a luta das mulheres contra o assédio no mundo artístico. "O cara que entende de mulher sabe como chegar de muitas formas, sem ofendê-la, sem chocá-la, sem agredi-la. Chegar devagar, estudar como é. Usar uma forma que seja agradável a ela. A gente não pode agredir uma mulher de jeito algum", declarou ele, revelando medo da velhice: "horror, um medo filho da p... Mas fazer o quê? A gente tem que fazer tudo para ter sempre uma aparência um pouco mais jovem do que a idade que a gente tem. Pelo menos consola, ajuda a ir em frente. A minha velhice ainda falta muito tempo para chegar".
Em seu repertório de shows, o intérprete da música "Sereia" - feita para personagem de Isis Valverde na novela "A Força do Querer" - dá voz a canções do passado. Entretanto, ele promete lançar inéditas em 2018. "Estou muito entusiasmado com esse próximo disco. Não acho que a pressa seja inimiga da perfeição. A pressa é amiga dos defeitos. Fazer coisas com pressa é aceitar os defeitos que vão acontecer", disse. "Eu termino um disco, mas gostaria de trabalhar nele por um ano mais. Aprendi isso com Sting, quando ele disse que nunca entrega um disco, mas o abandona. O que eu tenho feito tem tido bom resultado, 'Esse cara sou eu', 'Sereia'... Fico muito tempo num disco, ouço, penso 'está faltando isso', 'traz o músico de novo, vamos gravar de novo a parte dele'. Quanto está pronto, eu digo 'ainda não está'."
(Por Rahabe Barros)