Gal Gadot fora da continuação do filme "Mulher-Maravilha"? Não é o que afirma a Warner Bros. A produtora americana garantiu ao site "Page Six", autor da reportagem que veiculou sua recusa em dar continuidade à icônica heroína - pela qual ganhou 1% do salário de Ben Affleck - caso o diretor Brett Ratner continue na produção, que a informação não é oficial. "Falso", se limitou a dizer a Warner ao ser procurada pelo veículo.
Em meio às polêmicas envolvendo personalidades de Hollywood como Kevin Spacey, protagonista da série "House of Cards" acusado de abuso sexual, a artista israelense que disfarçou a barriga de 5 meses de gravidez de sua segunda filha, Maya, durante a rodagem do longa se posicionou contra a permanência de Brett Ratner, acusado por seis atrizes de as ter assediado sexualmente, na produção da sequência de "Mulher-Maravilha". Segundo uma fonte da Warner, a condição da atriz é que a produtora pague o diretor para não ficar presa aos contratos e filme possa seguir sem ele. "Brett fez muito dinheiro com o sucesso da 'Mulher-Maravilha', graças a sua empresa ter ajudado a financiar o primeiro filme. Agora, Gadot está dizendo que não vai assinar para a sequela, a menos que a Warner Bros. pague a Brett (de seu acordo de financiamento) e se livre dele", afirmou a fonte da "Page Six".
A fonte ainda informa que Gal Gadot, criticada por ter seios pequenos para o papel, usa argumentos em prol da questão das mulheres para justificar sua saída caso o diretor continue na equipe de "Mulher Maravilha". "Ela é dura e está de acordo com seus princípios. Ela sabe que a melhor maneira de bater pessoas como Brett Ratner é na carteira. Ela também sabe que a Warner Bros. tem que acompanhar essa questão à medida que ela se desenvolve. Eles não podem ter um filme enraizado no empoderamento das mulheres sendo co-financiado por um homem acusado de má conduta sexual contra as mulheres", declarou a fonte.
Recentemente, Gal Gadot se pronunciou sobre os casos de bullying e assédio sexual que têm abalado o mundo das celebridades internacionais. "Bullying e assédio sexual são inaceitáveis! Estou aqui por todas as corajosas mulheres que estão confrontando seus medos e falando. Juntas estamos. Nós estamos todas unidas neste tempo de mudança", publicou a artista.
(Por Carol Borges)