A rainha das pistas e dos pódios, Rebeca Andrade , protagonizou um momento de puro glamour e inspiração ao ser coroada "Mulher do Ano" pela revista GQ Brasil na cerimônia Men of The Year, realizada nesta quarta-feira (4) em São Paulo. A atleta, que recentemente deu unfollow em Daiane dos Santos, não apenas dominou o tapete vermelho como também reafirmou seu papel como uma das maiores referências esportivas e culturais do país. Diva faz assim!
No evento, Rebeca apareceu impecável e com a confiança de quem sabe que domina em todas as áreas. Seu vestido curto com pedrarias prateadas reluzentes era um espetáculo à parte, com mangas longas e transparências estratégicas que revelavam um top preto por baixo.
A peça destacou sua silhueta atlética, resultado de anos de dedicação à ginástica artística. Para completar o visual, a ginasta optou por scarpins prateados brilhantes e um arco preto nos cabelos alinhados, criando um equilíbrio perfeito entre ousadia e sofisticação. Mas o brilho não estava apenas no look: Rebeca exibiu um sorriso que era pura luz, irradiando a energia de quem conquistou o mundo. Confira as fotos em nossa galeria acima!
A escolha do título de "Mulher do Ano" não poderia ser mais simbólica. Em 2024, Rebeca deixou sua marca na história do esporte ao conquistar quatro medalhas olímpicas nos Jogos de Paris, incluindo um ouro no solo. Isso a tornou a maior medalhista olímpica do Brasil, superando lendas como os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael!
O ano de Rebeca Andrade foi extraordinário. No dia 5 de agosto, ela fez história ao conquistar o ouro no solo em Paris, em uma performance que combinava a energia de "End of Time" de Beyoncé com o balanço brasileiro de "Movimento da Sanfoninha" de Anitta. "Tive 1 minuto e 30 segundos para entrar para a história, e assim o fiz", relembrou Rebeca à revista masculina que organiza o evento.
Além do ouro, ela levou pratas no individual geral e no salto, além de um bronze por equipes, somando seis medalhas olímpicas na carreira. Mas o que chamou a atenção do mundo foi o respeito entre as ginastas no pódio, onde Simone Biles, que ficou com a prata, e Jordan Chiles, com o bronze, reverenciaram Rebeca, criando uma imagem poderosa de sororidade e representatividade.
A atleta refuta qualquer noção de rivalidade com Biles, frequentemente propagada pela mídia: "Acho uma palavra muito forte e talvez até errada. É claro que a gente quer ganhar, treinamos para isso, mas isso não nos impede de torcer uma pela outra", concluiu.
Se o Brasil um dia foi sinônimo de futebol, Rebeca prova que agora também é o país da ginástica. Sua trajetória representa um novo momento para o esporte nacional, e ela encara o futuro com otimismo e humildade: "Espero que ainda não seja o auge da minha carreira, mas foi um ano excepcional. Acho que Los Angeles será minha última Olimpíada, mas não sei nem se vou chegar até lá", confessou.