De acordo com um comunicado enviado pela assessoria de Michael Schumacher nesta segunda-feira (23), o histórico médico do ex-piloto de Fórmula 1 foi roubado. Os prontuários desapareceram do Hospital Universitário de Grénoble, na França, onde o alemão permaneceu internado em estado de coma durante seis meses, desde o dia em que sofreu um grave nos Alpes Franceses.
Os ladrões já ofereceram à mídia internacional acesso aos documentos por preços que chegam a 50 mil euros (aproximadamente R$ 145). O roubo dos prontuários serviria como uma forma de descobrir detalhes do estado de saúde do piloto, já que a família sempre manteve restritas as informações sobre o quadro de Schumi.
"Não podemos garantir que esses documentos são autênticos. Porém, são claramente roubados. Já prestamos queixas, e as autoridades estão envolvidas com o caso"", afirmou a assessora Sabine Kehm em comunidado à imprensa.
De acordo com informações que circulam na mídia internacional, o hospital de Grenoble também registrou queixa de roubo depois que Schumacher teve alta do hospital, há nove dias. Autoridades também investigam se houve um ataque de hackers ao sistema de computadores da unidade de saúde francesa.
Michael Schumacher sofreu um acidente de esqui no dia 29 de dezembro de 2013. Internado desde então, o ex-piloto apresentou melhoras, mas teria perdido 20 kg dos 75 que pesava. Após ter alta do hospital no dia 16 de junho, Schumi foi levado para uma unidade de tratamento na Suíça ainda não divulgada para continuar sua recuperação.