Carlos Alberto de Nóbrega está no centro das discussões nesta terça-feira (04) por conta da repercussão de sua entrevista para o programa "Roda Viva", da TV Cultura. O humorista causou polêmica ao tecer críticas ao presidente Lula e opinar sobre o escândalo de assédio protagonizado por Marcius Melhem. No entanto, essa não é a primeira vez que o comandante de "A Praça é Nossa" coleciona controvérsias na carreira.
Uma das mais famosas aconteceu nos anos 1970, quando ele estava brigado com Silvio Santos. Em uma entrevista à rádio Bandeirantes, concedida pouco tempo depois da morte do pai, Manoel de Nóbrega, Carlos Alberto acusou o comunicador de roubo, sob alegação de que tinha direito a 10% do Baú da Felicidade.
"Ele me roubou 10%... Isso é uma safadeza, uma crueldade. Ele é um canalha, um ladrão, um safado. Nunca mais falei com ele. Só no enterro do meu pai e na morte da mulher dele... Essa é a história do Silvio Santos", disparou Carlos Alberto, que ainda completou: "Ele não tem bandeira, não tem religião, não tem sangue, só pensa em dinheiro".
Silvio e Carlos Alberto chegaram a ficar 11 anos sem se falar, mas fizeram as pazes em 1987, quando o comunicador convenceu o humorista a levar a "Praça" para o SBT depois de duas semanas de estreia na Band. Anos depois, Nóbrega assumiu a culpa pela briga.
"Tivemos um desentendimento, primeiro porque ele estava deslumbrado com o sucesso extraordinário que vinha fazendo, pelo dinheiro que tava ganhando, pelo poder... Porque poder é pior que dinheiro. E eu tinha perdido meu pai e minha mãe com 40 anos de idade. Eu estava totalmente desequilibrado. E eu era um cara estourado. Briguei com ele, mas depois vi que eu estava errado. Porque me envenenaram. Eu morria de saudade dele porque éramos muito amigos", confessou Carlos Alberto, em entrevista ao programa "Tricotando", da RedeTV.