Meghan Markle teve sua relação estremecida com a Família Real britânica desde a mudança para a América do Norte e consequente abandono dos postos reais. Agora, a ex-atriz está no centro de uma nova polêmica por conta de declarações do jornalista Piers Morgan que apontam uma longa listas de mentiras da norte-americana.
Em participação no "Fox Nation's", o ex-apresentador do "Good Morning Britain" acusou Meghan Markle de ter exagerado, omitido e falado mentiras sobre diferentes polêmicas nas quais esteve envolvida: desde as contundentes declarações dela sobre saúde mental até o relacionamento dos integrantes da realeza com seu filho mais velho, Archie.
Em um reveladora entrevista com Oprah Winfrey, Meghan disse que ela e Harry tiveram um casamento privado sem testemunhas. A cerimônia teria sido realizada dias antes de trocarem votos na frente do mundo, em maio de 2018.
"Você sabe, ela alegou que eles se casaram três dias antes do grande casamento global que vimos na televisão. Eu sabia disso - sabia que não poderia ter acontecido porque ela disse que eram apenas os dois com o arcebispo de Canterbury, o clérigo mais poderoso da Grã-Bretanha", disse Piers.
Segundo o jornalista, tal prática é "ilegal". "Se isso tivesse acontecido apenas com os três, o arcebispo teria sido preso por infringir a lei".
Outro ponto levantado por Piers em sua participação foram as declarações de Meghan sobre saúde mental. Tal polêmica já havia causado a demissão dele do programa de TV: por não ter aceitado pedir desculpas de ter alegado ao vivo que não acreditava em Meghan, Piers foi demitido do "Good Morning Britain".
Ele, entretanto, reafirmou seu ponto de vista na nova entrevista. "Eu disse, olha, não sou eu quem diz se ela se sentiu suicida. Isso é apenas para ela saber e eu não poderia dizer. O que trouxe à tona foi que ela alegou que foi a dois membros da casa real, um assessor sênior e também aos Recursos Humanos, e disse a ambos que estava se sentindo suicida e precisava de [ajuda] e ambos rejeitaram isso, dizendo que seria ruim para a marca da família real", afirmou Piers.
"Acho impossível acreditar que você teria duas pessoas no palácio que seriam tão insensíveis com uma mulher dizendo a eles que ela era suicida. Mas também há a posição do príncipe Harry em tudo isso. Ele está ligado a muitos das maiores instituições de caridade de saúde mental na Grã-Bretanha", apontou.
"Ele (Harry) não esconde seu desejo de que todos os que se sentem deprimidos, ansiosos ou com pensamentos suicidas obtenham ajuda imediata, e ainda assim aqui estava sua esposa que diz que estava se sentindo constantemente suicida, e o príncipe Harry nunca procurou sua ajuda. Acho isso muito difícil de acreditar francamente...", destacou.
A entrevista com Oprah voltou a ser assunto quando Piers acusou Meghan de ter mentido sobre o fato de ter sido silenciada pela Família Real. À época, a apresentadora de TV perguntou se ela estava "silenciosa ... ou silenciada?" - e Meghan disse que era o último.
Piers vai contra a declaração listando aparições públicas da ex-duquesa. "Essa ideia de que Meghan Markle foi silenciada... Meghan Markle editou a revista Vogue britânica no meio de seu silêncio. Meghan Markle fez 73 aparições públicas, muitas das quais ela falou durante seu período prolongado de ser silenciada", indicou.
A mudança de Meghan e Harry para Canadá e, posteriormente, para os Estados Unidos, veio acompanhada, segundo o casal, do desejo por uma vida por uma vida longe dos holofotes. Mas Piers listou alguns pontos que, para ele, não vão de encontro a essa proposição.
"Harry surgiu em um ônibus aberto passando por Beverly Hills com seu amigo James Corden. É apenas o príncipe da privacidade falando sobre sua vida privada e a vida de sua família em um ônibus aberto de Hollywood", ironizou Piers, referindo-se ao esquete filmado com Harry para o The Late Late Show.
"A falta de autoconsciência desses dois é, francamente, de tirar o fôlego", afirmou. Segundo Piers, o agora rei Charles III e o príncipe William teriam ligado para Harry e Meghan antes da entrevista à Oprah Winfrey para saber mais do que seria abordado.
"A razão pela qual sabemos disso - informações incrivelmente privadas, lembre-se - Meghan e Harry, duas das pessoas mais privadas do mundo, se você acredita nisso... A primeira coisa que eles fizeram foi contar a Gayle King, melhor amiga de Oprah que apresenta o CBS Morning Show, que não apenas Charles e William ligaram, o que, em si, era uma invasão de privacidade, mas que as ligações foram pouco amistosas.
Piers Morgens alfinetou Meghan e Harry: "Não sei como eles [Charles e William] podem confiar neles novamente, se aquela era minha família. Você poderia confiar em um membro da família se toda vez que você ligasse para eles, eles imediatamente ligassem para a âncora de um grande programa americano?"
"Então, novamente, hipocrisia completa. Invadindo a privacidade de outras pessoas sempre que lhes convém. Mas tudo para manter a panela fervendo e se manter na mídia, que em última análise é sua própria moeda de troca. Eles não estão ganhando todo esse dinheiro através do talento", debochou Piers.
À Oprah, Meghan disse que suas chaves, carteira de motorista e passaporte foram confiscados por assessores reais quando ingressou na Família Real.
"Meghan Markle alegou que ela teve seu passaporte retirado para que ela não pudesse voar. No entanto, milagrosamente, ela pegou 14 voos, alguns deles no jato particular de Elton John, enquanto ela estava simultaneamente junto com Harry nos ensinando sobre nossa pegada de carbono", ironizou o jornalista.
Um dos momentos mais marcantes na entrevista com Oprah foram as declarações de Meghan fez sobre o racismo dentro da família real - incluindo comentários feitos sobre a cor da pele de seu filho, Archie.
"Meghan Markle disse que houve várias conversas enquanto ela estava grávida em que Harry estava conversando várias vezes, ela disse, com um membro da família real que estava falando sobre a possível cor da pele da criança", relembrou Piers. "Até agora não sabemos quem era. Não sabemos qual foi o contexto dessa conversa", opinou.
"Nós simplesmente não sabemos, e nem sabemos quem deveria ter dito isso, mas então fizeram a mesma pergunta a Harry. Ele não disse que foram várias conversas quando Meghan estava grávida, disse que foi uma conversa que aconteceu muito antes do início de seu relacionamento, anos antes de Meghan dizer que aconteceu", argumentou Piers.
O jornalista vê, então, uma "uma enorme inconsistência": "Uma conversa, não duas. Talvez um ano e meio, dois anos antes de Meghan dizer que aconteceu. Ela nem ouviu. Não sabemos o contexto. Não sabemos o que foi dito".
"E a segunda acusação envolveu essa alegação que ela fez, ainda mais incendiária para mim, que era que Archie, o filho deles, havia sido proibido de se tornar um príncipe por causa de sua cor de pele. Agora isso é completamente falso", disse Piers.
"Aquele menino nunca seria um príncipe até que o príncipe Charles, pai de Harry, se tornasse rei com a morte da rainha. E isso vai acontecer, qualquer que seja a cor da pele da mãe de Archie. Isso está gravado em pedra. Tem sido o caso de 100 anos", continuou Piers.
Segundo Piers, não são todos os membros da realeza titulada que têm garantia de segurança paga com o erário público. O príncipe Andrew, de acordo com o jornalista, pagou a conta da proteção de suas filhas.
Ele apontou que apenas Charles e Camilla, Príncipe William, Kate Middleton e seus três filhos recebem segurança 24 horas paga pelo Tesouro. A "realeza menor" deve encontrar outros meios de pagar pela proteção.
Outra farsa de Meghan, segundo Piers é que, embora Meghan tenha afirmado que não sabia nada sobre a realeza antes de seu casamento, ela, na verdade, era fascinada por eles quando criança.
De acordo com pessoas próximas a Meghan, ela sabia tudo sobre Lady Di quando criança e chegou a tirar fotos do Palácio de Buckingham quando adolescente.