O apresentador Paulo Henrique Amorim, da TV Record, foi condenado à prisão por chamar o jornalista Heraldo Pereira, da TV Globo, de "negro de alma branca". De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo" desta sexta-feira (5), a pena por crime de "injúria preconceituosa" foi fixada em um ano e oito meses de reclusão, mas será substituída por pena restritiva de direito a ser ainda definida.
Em 2009, o apresentador, que mantém um blog na internet, publicou um texto com críticas a Heraldo Pereira. Nele, disse que o jornalista era "negro de alma branca" que "não conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser negro e de origem humilde".
Na sentença, a desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio considerou que as declarações de Amorim "foram desrespeitosas e acintosas à vítima" e que "foi nítida a intenção de ofender a honra" de Pereira. A advogada Maria Elizabeth Queijo, que representa Amorim, disse à "Folha de S. Paulo" que vai recorrer da decisão.
Como o apresentador da TV Record completou 70 anos em fevereiro, os desembargadores diminuíram a pena em três meses, "diante da atenuante de senilidade" prevista em lei.
Enquanto Amorim lamenta a condenação, Dado Dolabella comemora uma vitória na Justiça. O processo que Luana Piovani e a camareira Esmeralda de Souza moviam contra o ator por agressão doméstica foi anulado pela 7° Câmara Criminal da Justiça do Rio de Janeiro. O ator havia sido condenado pelo 1º Juizado de Violência Doméstica Familiar contra a Mulher, por agredir a ex-namorada em outubro de 2008, em uma boate na Gávea, na Zona Sul do Rio.
Antes disso, o ator e músico já havia sido absolvido de outro processo movido pela atriz em que ela alevaga que o ex havia violado a distância de segurança de 250 metros que deveria manter dela em um camarote da Sapucaí, no Carnaval de 2009. Para a Justiça, o artista não violou o perímetro porque quis.