Otaviano Costa precisou se explicar no "Vídeo Show" desta segunda-feira (04): depois de chamar um VT de Marcos gritando com Ieda e Marinalva no "BBB17", o apresentador começou a rir. "Gente, o cara surtou... Parece que animou a casa agora, tava calma. É bom agitar, mas também né... Acordou de um jeito que, meu Deus do céu! Aprontou de um jeito...", disse o marido de Flávia Alessandra . Visivelmente constragida com a atitude do cirurgião dentro da casa, Sophia Abrahão - elogiada por seu retorno ao vespertino - ponderou: "Marcos chegou em um limite ali, né. Ainda bem que tem uma galera..."
No bloco seguinte do programa, Nathalia Dill, Júlia Rabello e Debora Nascimento marcaram presença no programa para falar sobre a campanha "Mexeu Com Uma, Mexeu Com Todas", promovida por funcionárias da emissora após a denúncia de assédio da figurinista Susllem Meneguzzi a José Mayer. E, antes de passar a palavra a elas, Otaviano se corrigiu. "Eu mesmo fiz uma brincadeira soando um machismo feio, grosso, desordeiro. Fiquei mal porque ao zelar pela brincadeira do 'BBB' vi o quanto machista eu estava sendo e aparentemente estimular um homem apontando o dedo no rosto de uma mulher, coisa que eu abomino. Todos nós aprendemos com essas mudanças na sociedade", pontuou o pai de Olívia, completando: "Espero ter deixado claro meu posicionamento. Eu não sou esse ser que eu abomino, é óbvio que é nojento qualquer situação que coloque uma mulher em uma situação como aquela. A vocês o meu respeito e o singelo pedido de desculpas".
No programa, Nathalia Dill, uma das atrizes que se manifestou na web, também falou sobre o movimento das funcionárias da Globo. "O assédio e o machismo também acontecem em uma escala hierárquica, então a gente queria agradecer as forças dessas mulheres todas. Quero agradecer a Su pela força dela, porque só a partir da força dela que a gente está aqui e pode falar sobre essa ferida que está aberta na nossa sociedade, no nosso país, no mundo", afirmou a namorada de Sérgio Guizé. Colega de cena de Nathalia em "Rock Story", Júlia Rabelo também opinou: "Eu também tenho que me educar, porque você fere vidas, e talvez as pessoas nunca consigam se recuperar. Por isso a gente tem que conversar sobre isso".
(Por Marilise Gomes)